Bloqueio de Berlim: diferenças entre revisões

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O '''Bloqueio de Berlim''' (de [[24 de junho]] de [[1948]] a [[11 de maio]] de [[1949]]) tornou-se uma das maiores crises da [[Guerra Fria]], desencadeada quando a [[União Soviética]] interrompeu o acesso ferroviário e rodoviário à cidade de [[Berlim]] Ocidental. A crise arrefeceu ao ficar claro que a URSS não agiria para impedir a ponte aérea de alimentos e outros gêneros organizada e operada pelos [[Estados Unidos]], [[Reino Unido]] e [[França]].
 
Com o término da [[Segunda Guerra Mundial]] em 8 de maio de 1945, tropas soviéticas e ocidentais (americanas, britânicas e francesas) encontravam-se espalhadas pela [[Europa]], aquelas a leste, chupaestas minhaa rolaoeste, formando uma linha divisória arbitrária no centro do continente. Na [[Conferência de Potsdam]], os [[aliados]] acordaram dividir a [[Alemanha]] derrotada em quatro zonas de ocupação (conforme os princípios previamente definidos na [[Conferência de Ialta]]), conceito também aplicado a Berlim, que foi então partilhada em quatro setores. Como Berlim havia ficado bem no centro da zona de ocupação soviética da Alemanha (que viria a tornar-se a [[Alemanha Oriental]]), as zonas americana, britânica e francesa em Berlim encontravam-se cercadas por território ocupado pelo [[Exército Vermelho]]. Esta situação viria a ser um ponto focal das tensões que levariam à dissolução da aliança sovieto-ocidental formada na Segunda Guerra.
 
A URSS encerrou o bloqueio à 00h01 de 12 de maio de 1949. Contudo, a ponte aérea continuou a funcionar até 30 de setembro, pois os quatro países ocidentais preferiram criar um estoque de suprimentos em Berlim Ocidental para o caso de novo bloqueio soviético.