Bento de Núrsia: diferenças entre revisões

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A fonte de todos os acontecimentos da vida de São Bento são os ''Diálogos'' de [[São Gregório Magno]], redigidos por volta de [[593]], que se baseou em fatos narrados por monges que conheceram pessoalmente São Bento.
 
Segundo São Gregório, São Bento foi filho de um nobre romano, tendo realizado os primeiros estudos na região de [[Núrsia]] (próximo à cidade italiana de [[Spoleto]]). Mais tarde, foi enviado a [[Roma]] para estudar [[retórica]] e filosofia, mas, tendo se decepcionado com a decadência moral da cidade, abandona logo a capital e se retira para Enfide (atual [[Affile]]),no ano [[500]]. Ajudado por um abade da região chamado Romano, instalou-se em uma gruta de difícil acesso, a fim de viver como [[eremita]]. Depois de três anos nesse lugar, dedicando-se à oração e ao sacrifício, foi descoberto por alguns pastores, que divulgaram a fama de santidade. A partir de então, foi visitado constantemente por pessoas que buscavam conselhos e direção espiritual.<ref>Magno, Gregório. São Bento: vida e milagres: segundo livro dos Diálogos. 2 ed. Juiz de Fora: Subiaco, 2009. p.69-75;193</ref>
 
É então eleito abade de um mosteiro em ''Vicovaro'', no norte da Itália. Por causa do regime de vida exigente, os monges tentaram envenená-lo, mas, no momento em que dava a bênção sobre o alimento,saiu da taça que continha o vinho envenenado uma serpente e o cálice se fez em pedaços. Com isso, São Bento resolve deixar a comunidade e retornando à vida solitária, vivendo consigo mesmo: ''habitare secum''.<ref>Magno, Gregório. ''op.cit''. p.82-84</ref>