Serro: diferenças entre revisões

Conteúdo apagado Conteúdo adicionado
Linha 75:
O empobrecimento das minas interfere na vida econômica e social do lugar. Em [[1817]], o naturalista francês [[Auguste de Saint-Hilaire]] visita Vila do Príncipe e descreve sua situação da seguinte forma: "Vila do Príncipe compreende cerca de 700 casas e uma população de 2500 a 3000 indivíduos. Essa vila está edificada sobre a encosta de um morro alongado; e suas casas dispostas em anfiteatro, os jardins que entre elas se veem, suas igrejas disseminadas formam um conjunto de aspecto muito agradável, visto das elevações próximas." Em outro trecho "…duas estalagens e umas 15 casas de comércio com quase tudo importado da Inglaterra". Ainda segundo seus relatos, a vila não possuía nenhum chafariz e o abastecimento de água era feito por escravos que traziam barris de água do vale. Não havia estabelecimentos de lazer e a diversão ficava a cargo da caça ao veado, prática comum na região. Saint-Hilaire, no entanto, se encanta com a beleza das mulheres, com as igrejas e com as festas religiosas que já eram tradição na antiga vila.
 
Em [[1838]] a vila é elevada a cidade, continuando como centro administrativo e jurídico da região. O comércio se desenvolve e pequenas fábricas de ferro são instaladas. Serro continua a ocupar posição de destaque na região e a cidade ganha também em importância política. Vários de seus filhos, como [[Teófilo Benedito Ottoni]], líder da [[Revolução Liberal]] de [[1842]], [[Cristiano Benedito Ottoni]], [[Simão da Cunha Pereira]], [[João Pinheiro da Silva]] e [[Sabino Barroso]] se destacam politicamente. No Serro nasceram também dois grande nomes do Direito Brasileiro, que são os ministros do Supremo Tribunal Federal Pedreo Lessa(1859-1921 ) e Edmundo Lins. Bons casarões são construídos durante todo o século.
 
[[Ficheiro:CapelaDeSantaRitaSerro.jpg|thumb|180px|direita|Capela de Santa Rita<br />Foto: Ricardo Moraleida.]]