Ensaio: diferenças entre revisões

Conteúdo apagado Conteúdo adicionado
Etiqueta: Espaçamento excessivo
m Revertidas edições por 187.57.175.5 para a última versão por 187.58.136.66 (usando Huggle)
Linha 8:
Surgidos no final do século XVI, ensaios são simples opiniões, pensamentos que não devem ser levados muito a sério. Foi isso que o escritor e filósofo francês [[Michel Eyquem de Montaigne]] ([[1533]]-[[1592]]) idealizou ao escrever seus ''essais'' (1580; Ensaios). Ele queria dizer que aquilo eram tentativas, simples esboços literários (o significado original do termo francês "essai"). Na [[Inglaterra]], o filósofo [[Francis Bacon (filósofo)|Francis Bacon]], primeiro grande ensaísta inglês, publicava ''essays'' (1597; Ensaios). Porém, o que Michel de Montaigne criaria, junto com Bacon, séculos mais tarde se tornaria um dos principais gêneros literários dos [[critica literaria|críticos]] e filósofos, além de influenciar radicalmente a [[história]].
 
[[Ficheiro:'''''==Divisões==''''']] Rafinha QueiroZ
Originalmente, o ensaio se divide em formal ou discursivo e informal ou comum. No formal, os textos são objetivos, metódicos e estruturados, dirigidos mais a assuntos didáticos, críticas oficiais, etc... Já o informal é mais subjetivo e caprichoso em fantasia, o que o torna muito mais veiculável. Com essa característica, o ensaio comum explodiu na [[Europa]] do século XIX e primeira metade do século XX. O objetivo do ensaio é fazer algo comum, de fácil leitura, em que se possa fazer rápido, sem compromisso em dizer a verdade ou provar tal coisa, algo que possa ser discutido em casas de cafés, de intelectuais a cidadãos comuns. É por isso que o ensaio se tornou um [[gênero literário]] tão popular.