Nebulosa do Caranguejo: diferenças entre revisões
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[[Ficheiro:Chandra-crab.jpg|thumb|left|220px|O Pulsar do Caranguejo. Esta imagem combina informações ópticas do [[Telescópio Espacial Hubble|Hubble]] (em vermelho) e imagens de [[astronomia de raios-X|raios-X]] do [[Observatório de raios-X Chandra]] (em azul).]]
Considerando-se a [[luz|luz visível]], a Nebulosa do Caranguejo é composta de uma massa [[oval]] de filamentos, com diâmetro angular de aproximadamente 6x4 [[minuto de arco|minutos de arco]] em torno de uma
Os filamentos observados são restos da [[atmosfera]] da estrela progenitora e consistem basicamente de [[hélio]] e [[hidrogênio]] [[ionização|ionizado]], juntamente com [[carbono]], [[oxigênio]], [[nitrogênio]], [[ferro]], [[neônio]] e [[enxofre]]. A temperatura dos gases nesses filamentos é de 11 000 a 18 000 [[kelvin]]
Em 1953, o russo [[Iosif Shklovsky]] propôs que a região azul difusa
A Nebulosa do Caranguejo é foco de muita atenção dos astrônomos, mas a sua distância
Seguindo cronologicamente de forma retrógrada e uniforme sua expansão, alcança-se uma data várias décadas após 1054, o que implica que a sua velocidade de expansão tem acelerado desde a explosão da supernova.<ref name="Trimble1968">{{citar jornal|língua=Inglês | ultimo1 = Trimble | primeiro1 = Virginia Louise | título = Movimentos e estrutura do invólucro filamentar da Nebulosa do Caranguejo | ano = 1968 | jornal = [[Astronomical Journal]] | volume = 73 | volume = | página = 535 | bibcode = 1968AJ.....73..535T | doi = 10.1086/110658}}</ref> Acredita-se que esta aceleração seja causada pela energia do [[pulsar]], que de alguma forma interfere com o [[campo magnético]] da nebulosa, que se expande e força seus filamentos em direção ao espaço vazio.<ref name="Bejgeretal2003">{{citar jornal|língua=Inglês | ultimo1 = Bejger | primeiro1 = M. | ultimo2 = Haensel | primeiro2 = P. | ano = 2003 | título = Expansão acelerada da Nebulosa do Caranguejo e a avaliação dos parâmetros de sua estrela de nêutrons | jornal = [[Astronomy and Astrophysics]] | volume = 405 | páginas = 747–751 | bibcode = 2003A&A...405..747B | doi = 10.1051/0004-6361:20030642 }}</ref>
A quantidade de matéria contida nos filamentos da Nebulosa do Caranguejo, ou seja, a massa de material ejetado de gás ionizado e neutro, formado principalmente por [[hélio]],<ref name="Greenetal2004">{{citar jornal|língua=Inglês | ultimo1 = Green | primeiro1 = D. A. | ultimo2 = Tuffs | primeiro2 = R. J. | ultimo3 = Popescu | primeiro3 = C. C. | ano = 2004 | título = Observações infravermelhas profundas e submilimétricas da Nebulosa do Caranguejo | jornal = [[Monthly Notices of the Royal Astronomical Society]] | volume = 355 | volume = 4 | páginas = 1315–1326 | bibcode = 2004MNRAS.355.1315G | doi = 10.1111/j.1365-2966.2004.08414.x}}</ref> é estimada em (4,6 ± 1,8) [[massa solar|massas solares]].<ref name="Fesenetal1997">{{citar jornal|língua=Inglês | ultimo1 = Fesen | primeiro1 = Robert A. | ultimo2 = Shull | primeiro2 = J. Michael | ultimo3 = Hurford | primeiro3 = Alan P. | ano = 1997 | título = Um estudo óptico do ambiente circum-estelar em torno da Nebulosa do Caranguejo | jornal = [[Astronomical Journal]] | volume = 113 | volume = | páginas = 354–363 | bibcode = 1997AJ....113..354F | doi = 10.1086/118258}}</ref> Um dos muitos componentes, ou anomalias, da Nebulosa do Caranguejo, é um [[toro (topologia)|toro]] rico em hélio, visível como uma faixa de leste para oeste, cruzando aparentemente a região do pulsar. O toro compõe cerca de 25% do material ejetado visível e é composto por cerca de 95% de hélio. Ainda não há nenhuma explicação plausível para sua estrutura ou para a formação desse toro.<ref name="MacAlpineetal2007" />
== Estrela central ==
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