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[[Ficheiro:Flag of Tanganyika.svg|right|thumb|180px|[[Bandeira da Tanganica|Bandeira da República de Tanganica]] (1962-1964)]]
 
'''Tanganica''', também escrito como '''Tanganyka''', foi uma república do leste africano pertencente à [[Comunidade Britânica]], cujo nome veio do [[Lago Tanganica]], que formava sua fronteira ocidental. Foi uma colónia [[Alemanha|alemã]] desde a década de [[1880]] e [[1919]]. Após a [[Primeira Guerra Mundial]], foi colónia britânica entre 1919 e [[1961]]. Em 1964, foi unida à ilha de [[Zanzibar]], formando a [[Tanzânia]].
 
== História ==
Contatos comerciais entre os árabes e a costa do leste da África existem desde o [[século I]], e existem indícios de contato com a [[Índia]]. A maior parte dos postos comerciais na costa eram árabes, e a relação entre os árabes e os seus vizinhos africanos eram amigáveis. Com a chegada dos portugueses, no final do [[século XV]], a presença árabe foi abalada, mas os portugueses não tentaram penetrar no interior. No início do [[século XVIII]], os portugueses perderam sua base ao norte do [[Rio Ruvuma]], graças a uma aliança entre os árabes da costa e o governante de [[Muscat]], da [[península arábica]]. Esta ligação permaneceu tênue até que os franceses, interessados no [[tráfico de escravos]] na antiga cidade de [[Kilwa]], na costa de Tanganica, reiniciaram o tráfico, em [[1776]]. A presença francesa atraiu a atenção do sultão de [[Muscat]] nas possibilidades comerciais da costa leste africana, e um novo governante Omani foi indicado para Kilwa. Na maior parte do tempo, os escravos vinham do interior de Kilwa, até que, no [[século XIX]], a maior parte do contato entre a costa e o interior vinham de caravanas que vinham do interior.<ref name="history.gov.tz">Governo da [[Tanzânia]], ''National Website'', ''History'', ''Early History'' [http://www.tanzania.go.tz/historyf.html <nowiki>[em linha]</nowiki>]</ref>
 
Na sua procura por escravos, mercadores árabes penetraram cada vez mais no interior, principalmente na região ao sudeste do [[Lago Nyasa]]. Mais ao norte, dois mercadores indianos seguiram a rota de comércio das tribos e chegaram ao país dos [[Nyamwezi]], por volta de [[1825]]. Por esta rota, o [[marfim]] tornou-se tão atrativo quanto os escravos, e [[Sa'id bin Sultan]], após tranferir a capital de Muscat para [[Zanzibar]], deu vários incentivos aos árabes para buscarem estas possibilidades comerciais. A partir do território de Nyamwezi, os árabes tentaram controlar o [[Lago Tanganica]] no início da [[década de 1840]]. Kazé (a atual [[Tabora]]), [[Ujiji]] e o lago Tanganica se tornaram importantes centros comerciais, e vários árabes passaram a habitar nestas regiões. Eles não anexaram estes territórios, mas constantemente expulsavam chefes tribais hostis. [[Mirambo]], um chefe africano que formou um império local no oeste de Tabora nas [[década de 1860|décadas de 1860]] e [[década de 1870|1870]], conseguia bloquear as rotas árabes quando eles não pagavam o tributo. Seu império, porém, era pessoal, e entrou em colapso com sua morte, em [[1884]].<ref name="history.gov.tz" />
 
Os primeiros europeus que se interessaram por Tanganica no [[século XIX]] foram os missionários da [[Church Missionary Society]], [[Johann Ludwig Krapf]] e [[Johannes Rebmann]] que, no final dos [[década de 1840|anos 1840]], alcançaram o [[Kilimanjaro]]. Foi outro missionário, [[Jakob Erhardt]], que, através de um mapa que mostrava um grande lago interior, estimulou o interesse dos exploradores europeus [[Richard Burton]] e [[John Hanning Speke]]. Eles viajaram de [[Bagamoyo]] ao Lago Tanganica em [[1857]]-[[1858|58]], e Speke também viu o [[Lago Vitória]]. Foi feita uma segunda expedição de Speke, acompanhado por [[J. A. Grant]], para justificar a afirmação de Speke de que o [[Rio Nilo]] nascia no Lago Vitória. A estas explorações geográficas seguiu-se a expedição de [[David Livingstone]], que, em [[1866]], partiu do Lago Nyasa. O objetivo de Livingstone era mostrar os horrores do tráfico negreiro, e, ao abrir rotas comerciais legítimas com o interior, matar o tráfico em suas raízes. À expedição de Livingstone seguiram-se as expedições de [[H. M. Stanley]] e [[V. L. Cameron]]. Estimuladas pelo exemplo de Livingstone, várias sociedades missionárias passaram a se interessar pelo leste da África após [[1860]].<ref name="history.gov.tz" />
 
{{referências}}
{{Esboço-história-áfrica}}
{{Antigas colônias alemãs}}