Arquitetura brutalista: diferenças entre revisões

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O brutalismo privilegiava a ''verdade estrutural'' das edificações, de forma a nunca esconder os seus elementos estruturais (o que se conseguia ao tornar o [[concreto armado]] aparente ou destacando os perfis metálicos de vigas e pilares). Apesar das duras críticas dos brutalistas à "ornamentação desnecessária", em muitos casos eles mesmos se viram em situações formalistas ao extremo.
 
Os últimos projetos de [[Le Corbusier]] costumam ser apontados como prenunciadores do movimento. No [[Brasil]], a arquieturaarquitetura brutalista, juntamente do [[construtivismo]] russo influenciou a obra de diversos representantes da chamada ''[[Escola Paulista (arquitetura)|Escola Paulista]]'', dentre os quais [[João Batista Vilanova Artigas]], [[Hans Broos]] e [[Paulo Mendes da Rocha]]
 
== Em [[São Paulo (cidade)|São Paulo]] ==
Esse tipo de [[arquitetura]] é relativamente comum na região central de [[São Paulo (cidade)|São Paulo]]. Um dos exemplos mais lembrados é o [[Edifício São Vito]]{{carece de fontes}}, que foi demolido. Mas em outras regiões do município de [[São Paulo (cidade)|São Paulo]] desapareceu a forte presença de imóveis brutalistas devido à atuação do mercado imobiliário, uma vez que essa arquitetura não caiu no gosto dos consumidores. Ainda assim, é possível apreciar este tipo de arquitetura em vários locais da cidade, entre eles as estações do [[Metrô de São Paulo|Metrô]], especialmente aquelas construídas nos anos [[década de 1970|70]] e [[década de 1980|80]]. Algumas delas, como a [[Estação Armênia]], chegaram a ganhar prêmios de arquitetura na época. Outros exemplos são a Igreja São Bonifácio, projetada por Hans Broos, o condomínio empresarial Central Park Ibirapuera, na Rua Estela, o prédio do MASP na Av. Paulista e o prédio do Tribunal de Contas do Município de São Paulo, na Av. Prof. Ascendino Reis, 1.130 - Vila Clementino e o [[Estádio do Morumbi]]
Quando falamos em arquitetura brutalista nos referimos a um movimento da arquitetura impulsionado por arquitetos modernos. O brutalismo na arquitetura surgiu nos anos 50 e 60, e defendia uma radicalização de determinadas característica da arquitetura moderna, considerado um movimento que reuniu ideias comuns.
Uma das características mais marcantes nesse movimento é a exposição da real estrutura de uma determinada edificação, visa expor todos os elementos estruturais, mostrando entre o concreto armado as vigas, os pilares e demais elementos “inacabados” de uma construção.
A arquitetura brutalista critica o excesso de ornamentação e finalização numa edificação. O movimento surgiu com grande força depois da Segunda Guerra Mundial e perdurou com grande influência até os anos 70.
Nesse período a exposição do concreto armado e das bases de madeiras tornou-se numa tendência na construção civil e, muitas vezes, com expressividade plástica. Na arquitetura brutalista destacam-se arquitetos como Le Corbusier.
Em cada região do mundo, o brutalismo apresentou características peculiares, referentes às influências culturais de cada país, sem perder a proximidade nas próprias características e opções empregadas.
Em cada trabalho, registrou-se os diferentes aspectos tecnológicos e construtivos que foram regidos por marcos culturais, históricos, conceituais e éticos. O brutalismo inglês era referido como “New Brutalism” e ficou conhecido internacionalmente através das divulgações de Reyner Banham.
Por outro lado, há pesquisas no âmbito internacional que não identificam precedência temporal e conceitual em algumas construções ao comparar o brutalismo presente em países diferentes.
Sabe-se que todas as ocorrências do brutalismo pelo mundo foram contemporâneas, de sentido múltiplo e não hierárquico, permitindo uma interconexão entre as diferentes vertentes encontradas em diferentes países.
No Brasil, a arquitetura brutalista começa a ser utilizada nos anos 50, inicialmente no Rio de Janeiro e São Paulo, principalmente pelo trabalho de uma nova geração de arquitetos paulistas.
Em nosso país, esse movimento alcanço maior reconhecimento nos anos 60, com repercussão nacional. Nos anos 70, o movimento teve sua expansão em todo o mundo e também no Brasil.
Além de São Paulo, naqueles anos, já era possível encontrar edificações brutalistas em outras regiões do país que, muitas vezes, não possuía uma relação direta com o brutalismo paulista. O brutalismo se esgotaria a partir dos anos 80, perante às novas tecnologias no ramo da construção civil. As características desse movimento voltariam com certa força referencial no fim do século XX.
Quando falamos em arquitetura brutalista nos referimos a um movimento da arquitetura impulsionado por arquitetos modernos. O brutalismo na arquitetura surgiu nos anos 50 e 60, e defendia uma radicalização de determinadas característica da arquitetura moderna, considerado um movimento que reuniu ideias comuns.
Uma das características mais marcantes nesse movimento é a exposição da real estrutura de uma determinada edificação, visa expor todos os elementos estruturais, mostrando entre o concreto armado as vigas, os pilares e demais elementos “inacabados” de uma construção.
A arquitetura brutalista critica o excesso de ornamentação e finalização numa edificação. O movimento surgiu com grande força depois da Segunda Guerra Mundial e perdurou com grande influência até os anos 70.
Nesse período a exposição do concreto armado e das bases de madeiras tornou-se numa tendência na construção civil e, muitas vezes, com expressividade plástica. Na arquitetura brutalista destacam-se arquitetos como Le Corbusier.
Em cada região do mundo, o brutalismo apresentou características peculiares, referentes às influências culturais de cada país, sem perder a proximidade nas próprias características e opções empregadas.
Em cada trabalho, registrou-se os diferentes aspectos tecnológicos e construtivos que foram regidos por marcos culturais, históricos, conceituais e éticos. O brutalismo inglês era referido como “New Brutalism” e ficou conhecido internacionalmente através das divulgações de Reyner Banham.
Por outro lado, há pesquisas no âmbito internacional que não identificam precedência temporal e conceitual em algumas construções ao comparar o brutalismo presente em países diferentes.
Sabe-se que todas as ocorrências do brutalismo pelo mundo foram contemporâneas, de sentido múltiplo e não hierárquico, permitindo uma interconexão entre as diferentes vertentes encontradas em diferentes países.
No Brasil, a arquitetura brutalista começa a ser utilizada nos anos 50, inicialmente no Rio de Janeiro e São Paulo, principalmente pelo trabalho de uma nova geração de arquitetos paulistas.
Em nosso país, esse movimento alcanço maior reconhecimento nos anos 60, com repercussão nacional. Nos anos 70, o movimento teve sua expansão em todo o mundo e também no Brasil.
Além de São Paulo, naqueles anos, já era possível encontrar edificações brutalistas em outras regiões do país que, muitas vezes, não possuía uma relação direta com o brutalismo paulista. O brutalismo se esgotaria a partir dos anos 80, perante às novas tecnologias no ramo da construção civil. As características desse movimento voltariam com certa força referencial no fim do século XX.
 
== Arquitetos brutalistas ==