Cone Sul: diferenças entre revisões

Conteúdo apagado Conteúdo adicionado
Ccrazymann (discussão | contribs)
Ccrazymann (discussão | contribs)
Linha 148:
*Na [[Argentina]], a herança européia é a predominante, mas com significativa herança indígena, e presença de contribuição africana também. Um estudo genético, realizado em 2009, revelou que a composição da [[Argentina]] é 78,50% Européia, 17,30% Indígena, e 4,20% Africana.<ref>http://onlinelibrary.wiley.com/doi/10.1111/j.1469-1809.2009.00556.x/pdf</ref> Em [[Buenos Aires]], um estudo genético encontrou contribuição indígena de 15,80% e africana de 4,30%. <ref>http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/16715758</ref> Na região de [[La Plata]], as contribuições européia, indígena e africana foram, respectivamente, 67.55% (+/-2.7), 25.9% (+/-4.3), e 6.5% (+/-6.4). <ref>http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/15754971</ref> Quanto à população de [[Mendoza]], um estudo genético encontrou a seguinte composição autossômica (DNA herdado tanto por parte de mãe quanto por parte de pai e que permite inferir toda a ancestralidade de um indivíduo): 46,80% de ancestralidade européia, 31,60% indígena e 21,50% africana.<ref>http://www.sciencedirect.com/science?_ob=ArticleURL&_udi=B8JHP-4XK35CC-2&_user=10&_coverDate=12%2F31%2F2009&_rdoc=1&_fmt=high&_orig=search&_sort=d&_docanchor=&view=c&_searchStrId=1276960611&_rerunOrigin=google&_acct=C000050221&_version=1&_urlVersion=0&_userid=10&md5=c73e774e961b3aeb20db6e46ece037fd</ref>
 
*Na [[Brasil]], a [[brasileiros|população brasileira]] é formada principalmente por [[descendente]]s de [[Povos indígenas do Brasil|povos indígenas]], [[Brasil colônia|colonos]] [[portugueses]], [[Escravidão no Brasil|escravos]] [[África|africanos]] e de [[Imigração|imigrantes]] [[Europa|europeus]]. Os brasileiros ("brancos", "pardos" e "negros"), no geral, possuem ancestralidades europeia, africana e indígena. A europeia sendo importante sobretudo nos "brancos" e "pardos". A ancestralidade "africana" é maior entre os "negros". A ancestralidade indígena encontra-se presente em todas as regiões, em "brancos", "pardos" e "negros" brasileiros, embora tendendo a um grau menor. De acordo com um estudo de DNA autossômico de 2008, conduzido pela [[Universidade de Brasília]] (UnB), com "brancos", "pardos" e "negros", a ancestralidade européia é a predominante em todas as regiões do Brasil, respondendo por 65,90% da herança da população, seguida de uma grande contribuição africana (24,80%) e de uma contribuição indígena menor (9,3%).<ref>http://bdtd.bce.unb.br/tedesimplificado/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=3873</ref> De acordo com o estudo autossômico de 2011, com aproximadamente 1000 amostras de brasileiros "brancos", "pardos" e "negros", levado a cabo pelo geneticista brasileiro Sérgio Pena, o componente europeu é o predominante na população do Brasil, em todas as regiões nacionais, com contribuições africanas e indígenas. De acordo com esse estudo, a ancestralidade européia responde por 70% da herança da população brasileira.<ref>http://www.plosone.org/article/info%3Adoi%2F10.1371%2Fjournal.pone.0017063</ref> Esse estudo foi realizado com base em doadores de sangue, sendo que a maior parte dos doadores de sangue no Brasil vêm das classes mais baixas (além de enfermeiros e demais pessoas que laboram em entidades de saúde pública, representando bem, assim, a população brasileira). <ref> http://www.amigodoador.com.br/estatisticas.html Profile of the Brazilian blood donor</ref>. Esse estudo constatou que os brasileiros de diferentes regiões são geneticamente muito mais homogêneos do que se esperava, como consequência do predomínio europeu (o que já havia sido mostrado por vários outros estudos genéticos autossômicos, como se pode ver abaixo). “Pelos critérios de cor e raça até hoje usados no censo, tínhamos a visão do Brasil como um mosaico heterogêneo, como se o Sul e o Norte abrigassem dois povos diferentes”, comenta o geneticista. “O estudo vem mostrar que o Brasil é um país muito mais integrado do que pensávamos.” A homogeneidade brasileira é, portanto, muito maior entre as regiões do que dentro delas, o que valoriza a heterogeneidade individual. Essa conclusão do trabalho indica que características como cor da pele são, na verdade, arbitrárias para categorizar a população. <ref>http://cienciahoje.uol.com.br/noticias/2011/02/nossa-heranca-europeia/?searchterm=Pena</ref> Já de acordo com um estudo genético autossômico feito em 2010 pela [[Universidade Católica de Brasília]], publicado no [[American Journal of Human Biology]], a herança genética europeia é a predominante no Brasil, respondendo por entre 75% e 80% total, "brancos", "pardos" e "negros" incluídos.<ref>{{Citar web |url=http://www1.folha.uol.com.br/folha/ciencia/ult306u633465.shtml |título=Título ainda não informado (favor adicionar) |língua= |autor= |obra= |data= |acessodata=}}</ref> Os resultados também mostravam que, no Brasil, indicadores de aparência física, como cor da pele, dos olhos e dos cabelos, têm relativamente pouca relação com a ascendência de cada pessoa (ou seja, o [[fenótipo]] de uma pessoa não indica claramente o seu [[genótipo]]).<ref>http://www1.folha.uol.com.br/folha/ciencia/ult306u633465.shtml</ref> <ref>http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/19639555</ref> <ref>http://onlinelibrary.wiley.com/doi/10.1002/ajhb.20976/pdf</ref> Esse estudo foi realizado com base em amostras de testes de paternidade gratuitos, conforme exposto pelos pesquisadores: "os teste de paternidade foram gratuitos, as amostras da população envolvem pessoas de variável perfil socioeconômico, embora provavelmente com um viés em direção ao grupo dos 'pardos'".<ref>http://onlinelibrary.wiley.com/doi/10.1002/ajhb.20976/pdf</ref> De acordo com outro estudo, de 2009, os [[brasileiros]], como um todo, e de todas as [[Regiões do Brasil|regiões]], e independentemente de aparência ou classificação pelo censo, estão bem mais perto dos [[europeus]] do que dos [[mestiços]] do [[México]], e dos [[africanos]], do ponto de vista genético.<ref>http://www.alvaro.com.br/pdf/trabalhoCientifico/ARTIGO_BRASIL_LILIAN.pdf</ref>
*Na [[Brasil]] Um estudo de ADNmt na [[2000]] determinou que a média nacional de ascedencia foi de 33% de [[Indígena|origem ameríndia]], 28% [[Africa|origem africano]] e 36% [[Europa|origem européia]], embora as regiões do país tiveram grandes variações: a [[Região Norte do Brasil|Região Norte]] registram 54% indígena, 15% africano e 31% europeu, [[Região Nordeste do Brasil|Nordeste]] 22% indígena , 44% africano e 34% europeu, [[Região Centro-Oeste do Brasil|Sudeste]] foi mais variedades eles, 33% indígena, 34% africano, 31% europeu, e finalmente o [[Região Sul do Brasil|Sul]] do registrado 22% indígena, 12% africano e 66% europeu.<ref>[http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC1287189/table/TB4/ PubMed Central, Table 4 Am J Hum Genet. 2000 August; 67(2) 444–461. Published online 2000 June 28.]</ref> Outro estudo genético de [[autossômica]], mostra que a presença [[africa]]no e [[indígena]] é claramente dominante em todas as regiões do Brasil.<ref>[http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC1287189/ The Ancestry of Brazilian mtDNA Lineages]</ref>
 
*Os estudos de [[genética]] de [[Chile|população chilena]] de uso "de [[DNA mitocondrial]]" e os resultados do teste do [[cromossomo]] Y mostram o seguinte: O componente europeia é predominante na classe superior chilena<ref name="Scielo">{{cite web|url=http://www.scielo.cl/scielo.php?pid=S0034-98872002000800006&script=sci_arttext|title=El estrato socioeconómico alto se constituye mayoritariamente por una población caucásica y el estrato bajo por una mezcla de población caucásica 65% y amerindia 35% Revista médica de Chile}}</ref>, da classe média, de 76,8%-72,3% de componentes europeus<ref name="Scielo"/><ref name="Medical">{{cite web|url=http://www.funpecrp.com.br/gmr/year2002/vol2-1/gmr0004_full_text.htm|title=Frequency of the hypervariable DNA loci D18S849, D3S1744, D12S1090 and D1S80 in a mixed ancestry population of Chilean blood donors M. Acuña1, H. Jorquera2, L. Cifuentes1 and L. Armanet3 1ICBM Genetic Program and Medical Technology School, Facultad de Medicina, [[Universidad de Chile]]}}</ref> e 27.7%-23.2% de povos indígenas<ref name="Scielo"/><ref name="Medical">{{cite web|url=http://www.funpecrp.com.br/gmr/year2002/vol2-1/gmr0004_full_text.htm|title=Frequency of the hypervariable DNA loci D18S849, D3S1744, D12S1090 and D1S80 in a mixed ancestry population of Chilean blood donors] M. Acuña1, H. Jorquera2, L. Cifuentes1 and L. Armanet3 1ICBM Genetic Program and Medical Technology School, Facultad de Medicina, [[Universidad de Chile]]}}</ref> e as classes mais baixas a 65,1%-62,9% componente europeu <ref name="Scielo"/><ref name="Medical"/> e 37,1%-35% mistura de povos indígenas.<ref name="Scielo"/><ref name="Medical"/>