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== Campanhas no Iraque e Hejaz ==
Abd al-Malik se tornou califa após a morte de seu pai, [[Marwan I]] em 685. Em poucos anos, ele enviou seus exércitos numa campanha para retomar o controle omíada sobre o Império Islâmico. Ele primeiro derrotou o governador de [[Basra]], [[Mosaab Ibn al-Zubair]] e então ordenou que um dos seus melhores generais e administradores - que mudaria a face do [[Império Omíada]] no futuro - [[al-Hajjaj bin Yousef]] para enfrentar [[Abdullah ibn al-Zubayr]], o governador de [[Hejaz]]. al-Hajjaj]] cercou Meca em 692 d.C. com quase 12.000 tropas sírias e avançou sem encontrar resistência até a sua cidade natal, [[Taif]], que se rendeu sem luta e se transformou em sua base. O califa havia pedido primeiro que ele negociasse com al-Zubayr, com a promessa de que ele seria libertado se se rendesse, mas, se a resistência continuasse, al-Hajjaj deveria cercá-lo até a submissão pela fome. De forma nenhuma o general deveria permitir que se derramasse sangue na [[Meca|Cidade Sagrada]]. Como as negociações falharam e al-Hajjaj perdeu a paciência, ele enviou um mensageiro para pedir que Abd al-Malik enviasse reforços e desse a permissão para que Meca fosse tomada à força. Ele recebeu ambas e, assim, iniciou o bombardeio de Meca se utilizando de [[catapulta]]s localizadas na montanha de ''[[Abu Qubays]]''. O bombardeio continuou inclusive durante o mês da peregrinação ([[Hajj]]).
 
Após o cerco ter durado sete meses e mais de 10.000 homens, entre eles dois dos filhos de al-Zubayr, terem desertado para as fileiras de al-Hajjaj, [[Abdullah ibn al-Zubayr]], juntamente com uns poucos fiéis e seu filho caçula, foram mortos na luta à volta da [[Caaba]] ([[Jumadah]]Jumada I]] 73 / outubro de 692).
 
O sucesso de al-Hajjaj levou Abd al-Malik a premiá-lo com cargo de governador do [[Iraque]], com carta branca para governar os territórios sob sua gestão. Quando Hajjaj chegou havia muitos desertores em [[Basra]] e em [[Kufa]] e ele imediatamente forçou-os a retomar ao combate. Ele, depois de anos de sangrentos combates, conseguiu eliminar os distúrbios religiosos, incluindo a rebelião iniciada por [[Salih ibn Musarrih]] e que foi continuada por Shabib. Estes rebeldes conseguiram, repetidas vezes, derrotar forças superiores e, no auge de seu poder, conseguiram conquistar Kufa. Porém, os reforços sírios enviados por Abd al-Malik deram condições a al-Hajjaj de reverter a situação.
 
Sob al-Hajjaj, os exércitos árabes também conseguiram derrotar a revolta de Abd al-Rahman ibn Muhammad ibn al-Ash'ath, no Iraque entre 699 e 701, e também conquistaram a maior parte do [[Turquestão]]. Abd al-Rahman se revoltou após as seguidas tentativas de al-Hajjaj de avançar nas terras de [[Zundil]]. Após a sua derrota no Iraque para Hajjaj, novamente conseguida com a ajuda dos reforços sírios de Abd al-Malik, Abd al-Rahman fugiu para o leste. Uma cidade ali se negou a refugiá-lo e em outra ele acabou preso, porém os exércitos de Zundil foram capazes de soltá-lo em tempo. Posteriormente, Abd al-Rahman morreu e Zundil enviou a sua cabeça para Hajjaj, que a enviou para Abd al-Malik. Estas vitórias foram a base para outras ainda maiores sob o filho de Abd al-Malik, al-Marwan.
 
== Campanhas no norte da África ==