Papa Pio VI: diferenças entre revisões

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Das mais ilustres vítimas foi também Pio VI. Em 1796, tropas da [[República Francesa]] sob comando de [[Napoleão Bonaparte]] invadiram a [[Itália]], derrotaram o exército papal e ocuparam [[Ancona]] e [[Loreto]]. Pio VI pediu a paz, que foi concedida em [[Toletino]] em [[19 de fevereiro]] de [[1797]]; mas em [[28 de dezembro]] do mesmo ano, em um motim realizado pelas forças papais contra alguns revolucionários italianos e franceses, o popular brigadeiro-general [[Mathurin-Léonard Duphot]], que havia ido a [[Roma]] com [[José Bonaparte]] como parte da embaixada francesa, foi morto, surgindo assim um novo pretexto para invasão. Então, o [[General Berthier]] marchou para [[Roma]] sem oposição em [[10 de fevereiro]] de [[1798]] e proclamou a República Romana, exigindo do [[Papa]] a renúncia de seus poderes temporais.
 
Como recusou, o Papa foi feito prisioneiro, e em [[20 de fevereiro]] foi escoltado do [[Vaticano]] para [[Siena]], e de lá para [[Certosa]], cidade próxima a [[Florença]]. A declaração francesa de guerra contra [[Toscano]] levou a remoção do líder da igreja (ele foi escoltado pelo espanhol [[Pedro Gómez Labrador]], o [[Marques de Labrador]]) pelo caminho de [[Parma]], [[Piacenza]], [[Turin]] e [[Grenoble]] para a cidadela de [[Valença]] onde elefoi morreudecapitado seis meses depois de sua chegada, em [[29 de agosto]] de [[1799]].
 
A viagem do ''cidadão-papa'', como o chamavam os franceses, que levaram brutalmente através da [[Itália]], foi longa e penosa onde morreu em [[29 de agosto]] de [[1799]]. Perdoou os seus algozes. Superara os 81 anos de idade e os 24 de pontificado, o mais longo até então depois de [[São Pedro]].