Arquitetura de Espanha: diferenças entre revisões

[[Imagem:The Mies van der Rohe's Pavilion.jpg|thumb|left|250px|Pabellón alemán (Barcelona), 1929]]

Na [[Exposição Universal de Barcelona de 1929|Exposição Mundial de 1929]] de Barcelona o [[Pavilhão alemão (Barcelona)|Pabellón alemán]], desenhado por [[Ludwig Mies van der Rohe|Mies van der Rohe]] transformou-se instantaneamente em um ícone; misturando o [[minimalismo]] de Mies van der Rohe e noções de ''fidelidade aos materiais'' com influências de [[De Stijl]] no tratamento dos planos no espaço. O famoso teto paira sobre o espectador, aparentemente sem suportes.

 

Durante e depois da [[Guerra Civil Espanhola]] e a [[II Guerra Mundial]], a Espanha esteve isolada política e economicamente. Como consequência, unido à preferência de [[Francisco Franco|Franco]] por um «tipo de [[kitsch]] nacionalista clássico e mortiço», a criação de arquitetura vanguardista foi suprimida na sua maioria<ref>{{Citar web|url=http://www.washingtonpost.com/wp-dyn/content/article/2006/02/10/AR2006021000408.html|título=Gains in Spain: Once-Staid Architecture Soars Ahead of the Curve|publicado=www.washingtonpost.com|acessodata=26 de abril de 2012}}</ref>. Todavia, nas obras de alguns arquitetos puderam coexistir a aprovação oficial e o avanço do desenho arquitetônico, como é o caso de [[Luis Gutiérrez Soto]], interessado na tipologia e a distribução racional dos espaços, cuja prolífica obra alterna com facilidade o redescobrimento de estilos históricos com um estilo racionalista, ou os encargos dos Sindicatos Verticais a [[Francisco de Asís Cabrero]]. Os sucessos de [[Luis Moya Blanco]] na construção de abóbadas de ladrilho também merecem uma menção; seu interesse na construção tradicional em ladrilho o levou a um estudo profundo das possibilidades formais modernas do material, destacando seu uso da [[abóbada catalã]].