Telecomunicações de Minas Gerais: diferenças entre revisões

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A Telemig foi fundada em 1953 como uma companhia privada, parte de um grupo canadense. Em 1973, ela foi incorporada à Telebrás, a holding brasileira estatal que controlava a maioria das operações de telecomunicações do Brasil.
O governo era o maior acionista, mas a Telemig teve também acionistas minoritários entre cidadãos brasileiros. Como uma companhia do Estado, seu ambiente foi altamente protegido. Desde que a holding do Estado foi criada sob o governo militar, não foi permitido às companhias estrangeiras entrarem no mercado das telecomunicações, exceto na indústria de manufatura de equipamentos. Praticamente cada Estado da Federação brasileira teve sua própria companhia de telecomunicações, e elas não competiam entre si.
Inicialmente, a maioria dos recursos para a expansão das telecomunicações veio do governo e dos bancos internacionais. Obter lucros e ser auto-suficiente somente se transformou em um problema no começo dos anos 1980, quando
os fundos dos governos para as telecomunicações começaram a desvanecer. Até os anos 1990, as empresas de telecomunicações tinham uma missão social e econômica. Quando a Telemig foi criada, a missão das companhias envolveu
levar as comunicações para o interior e para os locais pequenos, integrá-los à vida urbana e estimular seu desenvolvimento econômico. Mesmo quando essa missão foi considerada concluída, a Telemig manteve um ethos de responsabilidade social com o desenvolvimento econômico e o bem-estar de comunidades locais. Por causa disso, seus empregados eram altamente considerados em suas comunidades.
Esperava-se que eles contribuíssem para a integração social e política do país e para o crescimento econômico nacional. Assim, a Telemig teve um departamento de pesquisa e de desenvolvimento que introduzia inovações importantes nas telecomunicações brasileiras. O departamento de engenharia foi considerado o principal condutor da organização; esperava-se que todos os demais departamentos seguissem as prioridades estabelecidas por ele. Os engenheiros eram considerados uma elite poderosa na Telemig.
Durante sua vida como empresa estatal, a Telemig teve a reputação de ser uma das melhores companhias telefônicas do país, bem conceituada por causa das inovações tecnológicas que tinha introduzido nas telecomunicações. Considerava-se que ela tinha os melhores engenheiros, era melhor administrada e fornecia boa qualidade nos serviços.
Por causa da boa reputação no Brasil, os empregados da Telemig eram freqüentemente convidados a fornecer consultoria e treinamento para outras companhias do grupo Telebrás. Os empregados das companhias estatais apreciavam a segurança no emprego; demissões ocorriam, mas somente sob circunstâncias especiais. A cultura da companhia foi baseada em uma burocracia técnica, que mitigava os efeitos da elevada distância hierárquica entre os superiores e os subordinados por meio do fortalecimento de uma cultura fundada em paternalismo benevolente.
A identidade da Telemig foi ameaçada quando o governo brasileiro começou a sinalizar para a necessidade de privatização das empresas estatais, sendo as telecomunicações consideradas uma prioridade. A Telemig começou a se preparar para a privatização em 1993, e foi privatizada realmente em 1998. Entre esses anos, a companhia começou a experimentar uma série de ações de preparação para a privatização, que conduziram à quebra de laços institucionais
e, finalmente, à destruição de sua identidade. De 1993 em diante, a organização foi envolvida em um processo de aprendizagem que objetivava a criação de uma mudança de mentalidade que permitisse adquirir as virtudes de uma “organização do mercado”, em um primeiro instante, e, então, aquelas de uma firma de propriedade privada. Isso a tornaria atrativa ao capital privado estrangeiro bem como nacional. O processo de aprendizagem que vamos descrever abaixo refere se aos processos que conduziram a Telemig a uma mudança da identidade e ao desenvolvimento de competências organizacionais e individuais.
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