Cortes de Tomar de 1581: diferenças entre revisões

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'''Cortes de Tomar de 1581''', foram as [[Cortes (política)|cortes]] convocadas por [[Filipe II de Espanha]] para acalmar as forças portuguesas face às suas intenções na sequência da [[Guerra da Sucessão Portuguesa]], após a derrota da resistência de [[D. António, prior do Crato]] na [[batalha de Alcântara]]. Iniciaram-se a 16 de Abril no [[convento de Cristo]], com a presença dos representantes dos três estados: nobreza, clero e povo. Aí teve consagração institucional o [[Domínio Filipino]], durante a [[união ibérica]] que se entenderia até 1640.
 
A 18 de Abril foi afixado o édito de perdão para os seguidores de D. António, com exceção dos que se mantinham na clandestinidade. As cortes terminaram com a redação dos juramentos dos vinte e cinco capítulos, normas através das quais o rei Filipe II tentava captar simpatias portuguesas. Comprometia-se, entre outras coisas, a manter usos, costumes e privilégios, a língua portuguesa em documentos oficiais e a permanecer em Portugal o máximo de tempo que pudesse, aceitando a educação do príncipe herdeiro em Lisboa. Nestas cortes Filipe II de Espanha foi reconhecido como [[rei de Portugal]], com o título de Filipe I, tendo-lhe sido prestado juramento pelas vilas e cidades portuguesas, exceptuando a [[ilha Terceira]], cabeça dos Açores, e as ilhas centrais deste arquipélago, que seguiram D. António.
 
=História=
Restabelecido da [[epidemia]], [[Filipe II de Espanha]] partiu de [[Badajoz]] para [[Elvas]] em [[1580]]. Tranquilo quanto ao [[clero]] e à [[nobreza]], o monarca estava inquieto no respeitante ao terceiro estado, o povo. Saindo de [[Elvas]] já em [[1581]] e passando por [[Arronches]], [[Crato (Portugal)|Crato]], [[Ponte de Sor]], chegou a [[Tomar]] para onde tinham sido marcadas as cortes.