Revolta do Manuelinho: diferenças entre revisões

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A '''Revolta do Manuelinho''', também referida como as "'''Alterações de Évora"''', foi um movimento de cunho popular ocorrido no [[Alentejo]], em [[Portugal]], no contexto da [[Dinastia Filipina]]. Questionava o aumento de impostos e as difíceis condições de vida da população provocadas pela governação Filipina.
 
As revoltas contra o domínio castelhano tiveram como antecedentes, entre outros, o "[[Motim das Maçarocas]]", que eclodiu no [[Porto]] em [[1628]] contra o imposto do [[linho]] fiado,<ref>António Cruz. ''Portugal Restaurado''. Porto, 1940. p. 15 e segs.</ref> mas a Revolta do Manuelinho foi o antecedente mais importante da [[Guerra da Restauração]] da Independência.
 
== História ==
O movimento iniciou-se na cidade de [[Évora]], a [[21 de agosto]] de [[1637]], quando o povo se amotinou contra o aumento de impostos decretado pelo governo em Lisboa. A elevação do imposto do [[real]] de água e a sua generalização a todo o Reino de Portugal, bem como o aumento das antigas [[sisa]]s, fez aumentar a indignação geral, explodindo em protestos e violências. O povo de Évora deixou de obedecer aos [[fidalgo]]s e desrespeitou o [[Arquidiocese de Évora|Arcebispo]].
 
Os principais responsáveis pelaspela chamadas "alterações de Évora"revolta terão sido o Procurador e o Escrivão do povo. No entanto, as ordens para o movimento apareceram assinadas pelo "Manuelinho", um pobre tolo daquela cidade alentejana. Esta era uma forma de manter o anonimato dos impulsionadores.
 
Durante o movimento foram queimados os livros dos assentos das contribuições reais e acometidas algumas casas. Nem os nobres, nem os adeptos de [[Reino de Castela|Castela]], se dispuseram a enfrentar a multidão enfurecida.