Guenrikh Yagoda: diferenças entre revisões

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Yagoda nasceu no seio de uma [[família]] [[Judeu|judaica]],<ref>Zvi Gitelman. ''A Century of Ambivalence: The Jews of Russia and the Soviet Union, 1881 to the Present'', 2nd expanded edition, Indiana University Press, 1988, 2001, ISBN 0-253-21418-1, p.112</ref> com o nome de '''Yenokh Gershonovich Yehuda''', e aderiu aos [[bolchevique]]s em [[1907]]. Depois da [[Revolução de Outubro]], ingressou na [[KGB|Tcheka]], a polícia secreta anterior à O.G.P.U., convertendo-se na segunda figura mais importante depois de [[Félix Dzerjinsky]], em Setembro de [[1923]]. Após a [[morte]] de Dzerjinsky em Julho de [[1926]], Yagoda esteve sob as ordens de [[Viacheslav Menjinsky]], mas devido ao precário estado de saúde deste, era Yagoda quem tinha o efectivo controlo da polícia secreta no final da [[década de 1920]]. A [[10 de Julho]] de [[1934]], dois [[Mês|meses]] após de o falecimento de Menzhinsky, Yagoda foi nomeado Comissário do Povo dos Assuntos Internos, passando a chefiar todas as forças policiais, incluindo a secreta.
 
De acordo com vários indícios, terá,providenciou sob ordens de [[Estaline]], o [[Assassínio|assassinado]] odo seu superior Menjinsky, bem como de [[Serguei Kirov]], tendo este homicídio, em Dezembro de [[1934]], contribuído para o início da [[Grande Expurgo|Grande Purga]].
 
Yagoda supervisionou o primeiro dos [[Processos de Moscovo]] e a posterior execução dos líderes soviéticos condenados, entre os quais [[Grigory Zinoviev]] e [[Lev Kamenev]], em Agosto de 1936. No entanto, a [[paranoia]] de [[Estaline]] durante a época da Grande Purga também atingiu Yagoda, pelo que em [[16 de Setembro]] de 1936, [[Nikolai Ivanovich YejovIejov|Nikolai Yejov]] substituiu-o na liderança da polícia secreta e, em Março de [[1937]], Yagoda foi detido. Foi acusado de traição e de conspirar contra o [[governo]] no último dos Processos de Moscovo, em Março de [[1938]]. [[Alexander Soljenítsin]] esteve presente no julgamento de Yagoda e descreveu a sua atitude de confiança em relação à eventual clemência de Estaline.<ref>Aleksandr I. Solzhenitsyn. ''The Gulag Archipelago'' Vol I-II, Harper & Row, 1973, ISBN 0-06-013914-5</ref> No entanto, Yagoda foi declarado culpado e fuzilado.
 
[[Alexander Orlov]] descreveu o diálogo que teve com Yagoda pouco dias antes da sua execução, quando este encontrava na [[prisão]] da [[Lubianka]]. Quando Orlov lhe perguntou se acreditava em [[Deus]], Yagoda respondeu: "''De Estaline só mereço gratidão pela minha lealdade, de Deus mereço o mais severo castigo por ter violado milhares de vezes os seus mandamentos. Agora repare onde me encontro e veja se existe ou não um Deus…''" …" <ref>"Yagoda em sua Cela de Prisão", in Alexander Orlov ''A História Secreta dos Crimes de Stalin'', Knopf, 1953.</ref>