Cromeleque dos Almendres: diferenças entre revisões
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O [[cromeleque]] localiza-se próximo ao topo de uma encosta suave, voltada a [[leste]], num monte de 413 metros de altura, a cerca de 12 km a [[oeste]] da moderna cidade de Évora.<ref name="BDALENTEJO">Mário Varela Gomes. ''[http://www.bdalentejo.net/BDAObra/BDADigital/Obra.aspx?id=598 Cromeleque dos Almendres: Um dos Primeiros Grandes Monumentos Públicos da Humanidade]''. Biblioteca Digital do Alentejo.</ref> O conjunto foi descoberto em 1964 pelo investigador [[Henrique Leonor Pina]], durante os trabalhos de mapeamento para a Carta Geológica de Portugal.<ref name="BDALENTEJO" /><ref name="IGESPAR" /> Naquela altura foi realizada a limpeza da vegetação que ocupava o sítio e foram descobertos algumas peças de cerâmica e um machado de [[pedra polida]].<ref name="BDALENTEJO" />
Nas últimas décadas foram realizadas várias campanhas arqueológicas no local, organizadas por Mário Varela Gomes. Grande parte dos monólitos, que se encontravam caídos, foram recolocados em suas posições originais durante
O cromeleque se encontra numa propriedade privada, mas a zona do monumento foi cedida à Câmara Municipal de Évora para uso público.<ref name="BDALENTEJO" />
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== Características ==
Trata-se de um [[cromeleque]] erguido na encosta voltada a [[Leste|nascente]] de uma colina. Os monólitos são predominantemente de tamanho pequeno, de forma [[Oval|ovóide]], [[Paralelepípedo|sub-paralelepipédica]] e [[Cilindro|sub-cilíndrica]], mas alguns chegam a ter 2,5 a 3 metros de altura e possuem forma [[Falo|fálica]] ou [[estela]]r.<ref name="IGESPAR" /><ref name="BDALENTEJO" /> Os menires são compostos por diferentes tipos de [[Diorito|quartzodiorito]]s, o que revela uma origem variada para os monólitos. Dois afloramentos de quartzodioritos e [[granodiorito]]s localizados a 250 m e 1 km do cromeleque podem ter sido usados para esculpir os monólitos.<ref name="BDALENTEJO" />
Os
Os dois recintos contíguos apresentam orientação Leste-Oeste (nascente-poente):
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