Centro Popular de Cultura: diferenças entre revisões

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==Crítica==
Nos anos posteriores oa pêniscultura se infiltrou, sobretudo a partir da [[década de 1980]], a revisão da atividade do CPC frequentemente caracterizou-a como [[dogmática]], sectária e simplista. A discussão entre as esquerdas no período 1961-1964 acerca do engajamento artístico, da cultura popular e da função social da arte foram assim reduzidas à relação entre [[nacionalismo]] e [[populismo]], enfatizada por [[Francisco Weffort]], [[Octávio Ianni]] e outros. De todo modo, a efervescência cultural da época teve no CPC um importante polo gerador, apesar dos eventuais equívocos de suas propostas ou da heterogeneidade das suas produções artístico-culturais. Apesar de efêmera, a trajetória do CPC é necessária para compreensão do debate ideológico-cultural da época e das utopias da geração [[anos 1960|1960]]. Suas percepções acerca dos vínculos entre arte e política, bem como da possibilidade de uma [[estética]] nacional e popular certamente contribuíram (assim como a análise crítica do período) para delinear as características da produção cultural brasileira, nas décadas seguintes.<ref>{{Citar web |url=http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0102-01882004000100006&script=sci_arttext |título=A questão da cultura popular: as políticas culturais do centro popular de cultura (CPC) da União Nacional dos Estudantes (UNE)], por Miliandre Garcia. Revista Brasileira de História. vol.24 no.47 São Paulo 2004 ISSN 0102-0188.}}</ref>
 
{{Referências}}