Incunábulo: diferenças entre revisões

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'''Incunábulo''' é um [[livro]] impresso nos primeiros tempos da [[imprensa]] com [[tipos móveis]].
A popularização da imprensa começa a ser mais percebida em 1450, com Gutemberg[[Johannes Gutenberg|Gutenberg]]. Os livros publicados de 1450 a 1500 levam o nome de incunábulos. Trata-se de livros que imitavam o manuscrito. Assim, demorou-se 50 anos para que o livro impresso passasse a ter suas próprias características, abandonando, paulatinamente, as características do livro manuscrito.
 
A sua origem vem da expressão [[Latim|latina]] ''in cuna'' (no berço), referindo-se assim ao berço da tipografia.
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==História==
 
O primeiro registro de uso do termo foi num [[panfleto]] de [[Bernhard von Mallinckrodt]], ''De ortu et progressu artis typographicae'' (Do sucesso e progresso das artes tipográficas), publicado em [[Colônia (Alemanha)|Colonia]] em 1639, que inclui a frase '' prima typographicae incunabula'' (primeira infância da impressão), que ele arbitrariamente deu como concluída em 1500, data que permanece como uma convenção.
 
Existem incunábulos em dezoito [[idioma]]s, em ordem decrescente, [[Latim]], [[língua alemã|Alemão]], [[língua italiana|Italiano]], [[língua francesa|Francês]], [[Holandês]], [[língua espanhola|Espanhol]], [[língua inglesa|Inglês]], [[Hebreu]], [[Catalão]], [[Checo]], [[Grego]], [[Eslavo]], [[língua portuguesa|Português]], [[língua sueca|Sueco]], [[Bretão]], [[Dinamarquês]], [[Frísio]] e [[Sardo]].
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Os tipógrafos mais conhecidos dessa época são Albrecht Pfister ([[Bamberg]]), Günther Zainer ([[Augsbourg]]), Jean Neumeister ([[Albi]]), Johannes Mentelin ([[Strasbourg]]), William Caxton ([[Bruges]]), Michael Furter ([[Bâle]]) e Henri Mayer ([[Toulouse]]). Foram identificados cerca de mil tipógrafos e seus respectivos livros, mas cerca de 150 não o foram ainda, são referidos como ''o tipógrafo do livro...'' Como a maioria dos livros não continha nem o nome, a data e a cidade, a identificação se dá pelo estudo das fontes utilizadas, características do papel e possíveis [[marca d'água]]. A digitalização dos acervos facilitou muito a comparação das edições, uma vez que o alto valor histórico e mesmo monetário dos livros dificulta o transporte e o acesso aos incunábulos.
 
Um em cada dez eram ilustrados com [[gravura]]s feitas em madeira ou metal. Outros tinham a letra inicial do capitulocapítulo manuscritas artisticamente após a impressão. O incunábulo mais comum, ''Liber Chronicarum'' (também conhecido como [[Crônica de Nuremberg]] de Schedel), de [[1493]], do qual restam 1250 cópias, é também um dos mais ilustrados. De vários resta apenas uma cópia e na média restam 18 exemplares de cada. Da [[Bíblia de Gutenberg]], o primeiro e certamente o mais famoso e valioso dos incunábulos, restam 48 (em outras versões 49) cópias conhecidas.
 
==Quantidade e Localização==