Amade Almoctadir: diferenças entre revisões
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{{Ver desambig|redir=al-Muqtadir|o [[califa abássida]]|Al-Muqtadir (califa)}}
[[Ficheiro:Patio Aljafería.jpg|330px|thumbnail|[[Palácio da Aljafería]]]]
'''Abu
Abu Ya'far 'Ahmad al-Muqtadir Billah, da dinastia dos [[Banu Hud]], levou a [[taifa de Saragoça]] ao seu máximo apogeu político e cultural. Foi mecenas das ciências, da filosofia e das artes. Mandou construir o belo [[palácio de la Aljafería]] onde se reuniram importantes intelectuais [[andaluzis]].
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Contudo, a difícil situação de Saragoça, ameaçada pelo reino de Aragão de [[Ramiro I de Aragão|Ramiro I]] e [[Sancho Ramírez]] e em constante litígio fronteiriço pelas terras da estremadura navarra e castelhana (Tudela, Sória, Guadalajara), obrigavam tanto Al Muqtadir como [[Yusuf de Lérida]] a pagar párias aos seus vizinhos cristãos, em especial ao poderoso [[Afonso VI de Castela]]. Até o ponto de, em [[1081]], o seu sucessor, [[Yusuf al-Mu'taman ibn Hud|Al-Mutaman]] ter de contratar os serviços de um mercenário castelhano, [[Rodrigo Díaz de Vivar]], conhecido mais tarde como "''[[Rodrigo Díaz de Vivar|El Cid]]''".
==História do reinado de Ahmad I
Ao obter o reino de Saragoça em [[1046]],
[[Ficheiro:Panel decorativo original vertical.jpg|130px|thumbnail|Painel decorativa [[arte taifa|taifal]] da Aljafería]]
Yusuf tentou até mesmo dominar Saragoça, atacando o seu irmão
Em [[1060]], um acontecimento inesperado viria a iniciar a expansão para levante de Ahmad I
Em meados do século XI, a fronteira norte do reino [[hudi]] situava-se na atual [[Barbastro]], e dispunha de um forte em [[Graus]]. [[Ramiro I de Aragão]] tentou repetidas vezes apoderar-se destes pontos estratégicos que formavam uma avançada em forma de cunha entre os seus territórios. Em [[1063]] [[Batalha de Graus|cercou Graus]], mas Al-Muqtadir em pessoa, à frente de um exército que incluía um contingente de tropas castelhanas no comando de Sancho, o futuro [[Sancho II de Castela]], que talvez contava na sua mesnada com [[Rodrigo Díaz de Vivar|El Cid]], conseguiu rejeitar os aragoneses, que perderam o seu rei nesta [[batalha de Graus|batalha]], aparentemente assassinado por um soldado árabe, chamado Sadaro, que falava romance e que ia disfarçado de cristão e que, achegando-se ao real de Ramiro I, cravou-lhe uma lança na testa. O seu sucessor, [[Sancho Ramírez]], com a ajuda de tropas de condados francos ultrapirenaicos chamadas a [[cruzada]] pelo [[papa Alexandre II]], tomou Barbastro em [[1064]].
No ano seguinte, Ahmad al-Muqtadir, reagiu solicitando a ajuda de tudo o [[Al-Andalus]], chamando pela sua vez à [[jihad]] e voltando a recuperar Barbastro em [[1065]]. Este triunfo induziu-o a tomar o apelido de Al-Muqtadir Billah ("o poderoso graças a Deus), que imediatamente mandou gravar em inscrições [[caligrafia árabe|cúficas]] nas [[gessaria]]s de ''[[la Aljafería]]'', que então estava construindo, com as lendas "Isto é o que mandou fazer o poderoso graças a Deus" (ou seja, Al-Muqtadir Billah).
Apesar da perda de Barbastro, o [[reino de Aragão]] era uma força emergente e nesse mesmo ano tomou o castelo de Alquézar. Para contra-arrestá-lo,
A leste, a rica [[taifa de Dénia]], que fora uma potência marítima e comercial na época de [[
[[Ficheiro:Taifa de Zaragoza.jpg|350px|thumbnail|Mapa da máxima extensão da Taifa Hudi na época de Ahmad I
Após este sucesso, Ahmad I
Nos seus três últimos anos de governo, de [[1078]] a [[1081]], Al-Muqtadir concentrou as suas forças em conseguir submeter ao seu poder a [[taifa de Lérida]], onde resistia o seu irmão [[Yusuf al Muzzafar]]. Após muitos confrontos, fê-lo prisioneiro na fortificação de Rueda e conseguiu o reconhecimento do seu domínio sobre Lérida por parte do seu irmão. Em que pese a isso, e tal e qual fizera seu pai [[Sulayman banu Hud al-Musta'in|Sulayman]], voltou a dividir o reino ao entregar ao seu filho [[
Além do seu talento político e militar, Ahmad I
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