Chiaroscuro: diferenças entre revisões
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O chiaroscuro reproduz na pintura a passagem da luz que ocorre nos objetos reais, simulando assim seu volume. Percebemos assim um volume tridimensional a partir das luzes e brilhos, o que situa da Vinci no âmbito do Renascimento – no âmbito da estruturação espacial dos corpos pintados como parte da espacialização lógica definida e unificada pela perspectiva. Nesse sentido, podemos fazer um paralelo com as obras de Donatello e Masaccio.
A problematização da luz como modeladora da imagem e da representação leva os artistas do [[século XVI]], no [[Maneirismo]] e [[Barroco]], a considerar as implicações psicológicas, os problemas técnicos e a categorizar a iluminação (nos retratos formais por exemplo). Desse modo, motivos escuros com iluminação dramática por um foco de luz vindo de uma única fonte geralmente não representada caracterizavam as pinturas de [[Ugo da Carpi]] (circa 1455-circa 1523), [[Giovanni Baglione]] (1566-1644) e principalmente [[Michelangelo Merisi da Caravaggio]] (1573-1610), que dá origem ao espírito do barroco e a toda uma escola de pintura italiana que se conheceu como [[Tenebrismo]], onde os princípios do chiaroscuro são levados a um extremo. Do mesmo modo, nas naturezas mortas percebemos a necessidade de exercitar a pintura de objetos transparentes, metálicos
== Ver também ==
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