Leonor de Portugal, Imperatriz Romano-Germânica: diferenças entre revisões

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[[Ficheiro:Pintoricchio 002a.jpg|thumb|200px|left| Eneias Sílvio Piccolomini (o futuro [[Papa Pio II]]) celebrando o casamento de Frederico III, Imperador do Sacro Império, com a infanta portuguesa D. Leonor (fresco de [[Pinturicchio]]).]]
A 19 de Novembro, '''D. Leonor''' parte para [[Siena]]. É recebida às portas da cidade pelo [[Alberto VI da Áustria|Arquiduque Alberto VI da Áustria]], irmão mais novo do Imperador e pelo [[Rei da Hungria]] e Duque da Áustria [[Ladislau V da Hungria|Ladislau Póstumo]], primo do seu esposo. Apenas após transpor as portas da cidade é que '''D. Leonor''' se encontrou com o seu esposo Frederico III. Esse encontro ficou celebrizado para a eternidade pela mão de [[Pinturicchio]]. O responsável pelas negociações do contrato matrimonial, [[João Fernandes da Silveira]] manda erguer em Siena um [[padrão]] português para comemorar o encontro.<ref name="NOGUEIRA, P.A. 2003 pág. 194-195">NOGUEIRA, P.A. (2003) pág. 194-195</ref> O casamento é consagrado na Sé de Siena pelo bispo Eneias Silvio Piccolomini, o futuro Papa [[Pio II]].<ref>COELHO, M.H. da Cruz (2002-2003) pág. 61</ref>'''D. Leonor''' parece ter causado boa impressão desde o começo, pois dela escreveu o [[Bispo de Siena]]:
 
''"(...) uma donzela de estatura mediana, de dezasseis anos de idade, testa grande, olhos muito negros e luminosos, boca pequena, faces harmoniosamente rosadas, pescoço branco, uma figura em tudo formosa e sem qualquer defeito (...) verdadeiramente distinta na beleza do corpo, possuía as mais notáveis qualidades de espírito; donzela de família real, falava sem intérprete, emitia opiniões ponderadas, respondia com prudência, tudo dispunha de forma adequada, em qualquer domínio mostrava posturas reais (...)"''<ref>COELHO, M.H. da Cruz (2002-2003) pág. 62</ref><ref>CORDEIRO, Luciano (1894) p. 40-41</ref>