Representação proporcional: diferenças entre revisões

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A '''representação proporcional''' ou '''voto proporcional''' é um sistema eleitoral no qual a proporção de cadeiras parlamentares ocupada por cada partido é diretamente determinada pela proporção de votos obtida por ele.<ref name= <ref name="books.google.com.br">{{Citar web |url=http://books.google.com.br/books?id=GLtX2zJrflAC&dq=arend+lijphart&hl=pt-BR&ei=iKt2TrXFDIS2tgfzpqzeDA&sa=X&oi=book_result&ct=result&resnum=1&ved=0CCwQ6AEwAA |título= Patterns of democracy|língua= |autor= Arend Lijphart |obra= |data= |acessodata=}}</ref> O sistema de representação proporcional é um sistema eleitoral normalmente baseado em listas de partidos (embora, a rigor, existam sistemas proporcionais sem listas). Esse sistema é adotado pelos países escandinavos, pelos países baixos, pelos países latino-americanos e outros. A representação proporcional admite inúmeros métodos específicos de votação, que incluem a lista aberta (atualmente em uso no [[Brasil]]) e a lista fechada (usada na Argentina e em Israel, entre outros). O sistema de representação proporcional também funciona, em muitos casos, a partir da divisão do país em distritos. No entanto, cada distrito elege múltiplos parlamentares (e não apenas um representante, como ocorre no sistema eleitoral de maioria simples ou de dois turnos, conhecido vulgarmente como “voto distrital”) e, em geral, os distritos são vastos, tendo por fito a obtenção de uma maior proporcionalidade.<ref name="books.google.com.br"/>
 
A função eleitoral do voto proporcional apareceu na Europa no fim do século XIX para obter melhor representação dos partidos políticos, frente ao ascendente [[sufrágio universal]]. O voto proporcional veio a ser o sistema eleitoral mais largamente utilizado no mundo, especialmente na América do Sul e Europa, e é o sistema escolhido pela maioria das democracias nascentes atualmente.