Distinção analítico-sintética: diferenças entre revisões

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== História da noção de analítico ==
A discussão sobre o par conceptual analítico/sintético encontra-se prefigurada nas obras de [[Leibniz]] com a noção de “[[mundos possíveis]]”. Este par conceptual corresponde à diferença entre verdades de [[razão]] e verdades de [[fatofacto]]. As verdades de razão são “verdades em qualquer mundo possível”, e portanto “necessárias”. As verdades de fatofacto são verdades contingentes, e por conseguinte, não ocorrendo necessariamente noutro mundo possível.
 
[[Kant]] aplicou a distinção entre analítico e sintético aos [[juízo|juízos]] ou às formas de expressão predicativas ([[Sujeito]] e [[Predicado]]) em geral. Considerou analítico todo o acto predicativo em que o conceito de predicado esteja ''a priori'' contido no conceito do [[sujeito]]. Ora, verifica-se que a pressuposição de Kant, de que todas as frases eram do tipo Sujeito e Predicado, era deficiente. Isto levou filósofos posteriores a tentarem resolver estes problemas e a eliminar as deficiências kantianas.
 
O par analítico/sintético não deve ser confundido com o par ''a priori/a posteriori''. O primeiro par é do domínio da [[lógica]], ou da análise [[semântica]] da [[linguagem]]. São independentes do domínio empírico. O segundo par faz uma distinção [[Epistemológico|epistemológica]] acerca de modos de conhecer. E ainda, não se deve fazer confusão com um terceiro par: necessário/contingente. Este par é acerca da distinção [[metafísica]] de modos de verdade. Se se concluir que todas as verdades analíticas são necessárias; e que todas as verdades sintéticas são contingentes, esta conclusão tem um carátercarácter fundamental. <ref>Thomas Mautner – Dicionário de Filossofia. Edições 70, 2010</ref>
 
== A importância da noção de analiticidade ==