Teatro Nacional D. Maria II: diferenças entre revisões

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'''Teatro Nacional D. Maria II''' ('''TNDM II''') é um teatro de [[Portugal]] localizado na [[Praça de D. Pedro IV]] em [[Lisboa]].
 
O Teatro Nacional abriu as suas portas a [[13 de Abril]] de [[1846]], durante as comemorações do 27 aniversário de [[Maria II de Portugal|D. Maria II]] (1819-1853), passando por isso a exibir o seu nome na designação oficial. Na inauguração, foi apresentado o drama histórico em cinco actos ''O Magriço e os Doze de Inglaterra'', original de [[Jacinto Aguiar de Loureiro]].
 
Mas a história do Teatro Nacional de Dona Maria II, começou dez anos antes da sua inauguração. Na sequência da [[revolução de 9 de Setembro de 1836]], [[Passos Manuel]] assume a direcção do Governo e uma das medidas que tomou nesse mesmo ano foi encarregar, por portaria régia, o escritor e político [[Almeida Garrett]] de pensar o teatro português em termos globais e incumbi-lo de apresentar "sem perda de tempo, um plano para a fundação e organização de um teatro nacional, o qual, sendo uma escola de bom gosto, contribua para a civilização e aperfeiçoamento moral da nação portuguesa". Por esse mesmo decreto, Almeida Garrett ficou encarregue de criar a Inspecção-Geral dos Teatros e Espectáculos Nacionais e o Conservatório Geral de Arte Dramática, instituir prémios de dramaturgia, regular direitos autorais e edificar um Teatro Nacional "em que decentemente se pudessem representar os dramas nacionais".
 
O ambiente Romântico que se vive nesta altura em toda a Europa determina a urgência em encontrar um modelo e um repertório dramatúrgicos nacionais, assumido que era que da afirmação de uma “arte nacional” dependia uma melhor e mais exacta definição da própria nação. Ou seja, o aparecimento de um teatro (e de um repertório) nacional era uma questão não só cultural como, sobretudo, política e assumida como um assunto estreitamente ligado à própria independência da nação.
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O local escolhido para instalar o definitivo Teatro Nacional foram os escombros do [[Palácio dos Estaus]], antiga sede da [[Inquisição]] e que, também em 1836, tinha sido destruído por um incêndio.
 
A escolha de um [[arquitecto]] [[italiano]], [[Fortunato Lodi]], para projectar e executar o Teatro Nacional não foi isenta de críticas e só em 1842, Almeida Garrett consegue dar início às obras.
 
Em 17 de Dezembro de 1928 foi classificado como imóvel de interesse público pelo Decreto n.º 15 962 com a designação de '''Teatro Nacional de Almeida Garrett'''.<Ref name="Diário da República">{{citar web|url=http://www.legislacao.org/primeira-serie/decreto-n-o-16-2012-teatro-nacional-joao-maria-191368|titulo=Decreto Lei 16/2012|autor=Diário da República}}</ref>
 
 
Durante um largo período de tempo o Teatro Nacional foi gerido por sociedades de artistas que, por concurso, se habilitavam à sua gestão. A gestão mais duradoura foi a de Amélia Rey Colaço / Robles Monteiro que permaneceu no teatro de 1929 a 1964.
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De Janeiro de 2006 a Julho de 2008, o Presidente do Conselho de Administração foi [[Carlos Fragateiro]].
 
Desde Julho de 2008, éfoi Presidente do Conselho de Administração a Professora [[Maria João Brilhante]] e Director Artístico o actor [[Diogo Infante]], os quais sairam em desacordo com o Secretário de Estado da Cultura [[Francisco José Viegas]], que lhe negara mais subsídios, tendo-lhes sucedido, respectivamente, [[Carlos Vargas]] e [[João Mota]].
 
Neste teatro brilharam muitas estrelas e muitos talentos se revelaram. Aqui brilharam: [[Amélia Rey Colaço]], [[Eunice Muñoz]], [[Lurdes Norberto]], [[Carmen Dolores]], [[Ruy de Carvalho]], [[Laura Soveral]], [[Fernanda Alves]], [[Anna Paula]], [[Mariana Rey Monteiro]], [[Catarina Avelar]], [[João Perry]], [[Fernanda Borsatti]], [[Jacinto Ramos]], [[Maria Emília Correia]], [[Beatriz Batarda]], [[Fernanda Lapa]], [[Lia Gama]], [[Glória de Matos]], [[João Grosso]], [[Luísa Cruz]], [[João Lagarto]], [[Manuela de Freitas]], entre muitos outros.
 
Em [[2012]], o teatro foi reclassificado como [[monumento nacional]]. A reclassificação, aprovada em Conselho de Ministros, a 24 de Maio, foi publicada em Diário da República no dia 10 de Julho de 2012<ref>{{citar web|url=http://www.cmjornal.xl.pt/detalhe/noticias/ultima-hora/teatro-nacionais-de-sao-joao-e-d-maria-ii-sao-monumentos-nacionais|título=Teatro Nacionais de São João e D. Maria II são monumentos nacionais|autor=|data=|publicado=|acessodata=}}</ref>.
 
== {{Ver também}} ==