Capital humano: diferenças entre revisões

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==A origem do termo==
AW Lewis é conhecido por ter começado o campo do Desenvolvimento EconômicoEconómico e consequentemente a ideia de capital humano, quando ele escreveu em 1954 o "Economic Development with Unlimited Supplies of Labour." O termo "capital humano" não foi utilizado devido a sua conotação negativa, até que foi discutido pela primeira vez por Arthur Cecil Pigou: "Não há tal coisa como investimento em capital humano, bem como investimento em capital material. Logo desde que este seja reconhecido, a distinção entre a economia no consumo e economia no investimento torna-se turva. Pois, até certo ponto, o consumo é o investimento em capacidade produtiva individual. Isto é especialmente importante na ligação com as crianças:. para reduzir indevidamente as despesas com o seu consumo pode inferiorizar muito a sua eficiência no pós-vida. Mesmo para os adultos, depois de terem percorrido uma certa distância ao longo da escala de riqueza, de modo que nós estamos para além da região de luxos e "desnecessários" confortos, um cheque para consumo pessoal é também um cheque para investimento.<ref>[[Arthur Cecil Pigou|Pigou, Arthur Cecil]] ''A Study in Public Finance'', 1928, Macmillan, London, p. 29</ref>
 
O uso do termo na literatura económica neoclássica moderna remonta ao artigo "Investment in Human Capital and Personal Income Distribution" de Jacob Mincer, publicado no The Journal of Political Economy, em 1958. Em seguida de T.W. Schultz, que também contribuiu para o desenvolvimento do assunto. A aplicação mais conhecida da ideia de "capital humano" na economia é a de Mincer e Gary Becker da "Escola de Chicago" de economia. O livro de Becker intitulado Capital Humano, publicado em 1964, tornou-se um padrão de referência por muitos anos. Nesta visão, o capital humano é semelhante aos "meios físicos de produção", por exemplo, fábricas e máquinas: pode-se investir em capital humano (via educação, formação, tratamento médico) em que uma das saídas depende, em parte, da taxa de retorno sobre a posse de capital humano. Assim, o capital humano é um meio de produção, em que um investimento adicional produz saídas adicionais. O Capital humano é substituível, mas não pode ser transferido como terra, trabalho ou capital fixo.