Três marcas da existência: diferenças entre revisões

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De acordo com a tradição [[budismo|budista]], todos os fenômenos que não o [[nirvana]], são marcados por três características, as vezes referidas como os "três selos do [[Darma]]". Eles são [[anicca]] (impermanência), [[dukkha]] (sofrimento) e [[anatta]] (não-eu).
 
 
De acordo com a tradição, após meditar por longo tempo, o [[Gautama Buda|Buda]] concluiu que tudo no mundo físico (bem como na [[fenomenologia]] da [[psicologia]]) possui estas três características:
 
São elas: anicca, dukkha e anatta. Anicca é a impermanência, ou seja, o conceito de que tudo está em constante movimento; nada é estável, fixo ou imutável. Dukkha é o sofrimento ou a insatisfação. Anatta significa não-alma, ou não self, e indica que nada é provido de uma existência isolada e independente.
 
Ver as coisas como permanentes, capazes de satisfazer e existindo de forma independente são as três delusões que fundamentam a ignorância. Segundo Bhikkhu Bodhi:
 
Então consideramos que nós mesmos e o mundo são entidades sólidas, estáveis e duradouras, apesar das constantes evidências de que tudo está sujeito à mudança e à destruição. Assumimos que temos direito ao prazer, e dirigimos nossos esforços para aumentá-lo e intensificá-lo com um fervor antecipatório que não é ameaçado pelos repetidos encontros com a dor, o desapontamento e a frustração. E nos percebemos como egos delimitados, apegando-nos às várias ideias e imagens que formamos de nós mesmos como uma identidade indiscutível e verdadeira.
 
 
<!--* '''[[Anicca]]''' (Sanskrit ''anitya'') or [[impermanence]]. This refers not only to the fact that all conditioned things eventually cease to exist, but also that all conditioned things are in a constant state of flux. (Visualize a leaf growing on a tree. It dies and falls off the tree but is soon replaced by a new leaf.)