Cinema de Portugal: diferenças entre revisões

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A década de oitenta assistiu a sucessos de bilheteira. O primeiro foi ''O Lugar do Morto'' de [[António-Pedro Vasconcelos]]. A obra de [[José Fonseca e Costa]] será marcante por essa mesma razão e, mais ainda, por ilustrar a tendência de certos cineastas em defender a necessidade, em Portugal, de um cinema de grande público, visto por eles como indispensável para a existência e sobrevivência da indústria do cinema.
 
No entanto, e em termos de reconhecimento internacional, são as obras de [[António Reis]], de [[Manoel de Oliveira]] de [[João César Monteiro]], de [[José Alvaro Morais]] ou ainda de [[João Botelho]] que se fazem notar.
 
Esta diferença tornar-se-ia, em vários aspectos, objecto de [[polémica]] cerrada, por vezes surda e discriminatória, proveniente de antigas querelas e da cisão, mais recente, entre representantes do Cinema Novo, O problema, que prevalece, centra-se nos critérios de apoio financeiro à produção de filmes nacionais, particularmente dependentes dos apoios do [[Estado]]. [[Joaquim Leitão]], maissaído novo e saídoentretanto da escola oficial de cinema, segue essa tendência, tal como outros o farão.
 
A partir da década de noventa, com o aparecimento de uma nova geração de [[cineasta]]s, em grande parte saídos do Conservatório de Lisboa (Escola Superior de Teatro e Cinema) - que teve como professores António Campos e Seixas Santos -, favorecida pelos critérios de apoio oficiais a primeiras obras, o cinema português renova-se e sofre novo impulso : [[Pedro Costa]], [[Teresa Villaverde]] e outros ainda mais jovens. Na ficção, certos de entre os mais jovens, como [[João Pedro Rodrigues]], cineasta radical ou [[Marco Martins]], cineasta gráfico, fazem-se representar com filmes inovadores em festivais importantes.