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O adjectivo ''porcelânico'', acrescentado ao substantivo grés e derivado do substantivo [[porcelana]], é a melhor forma de definir e entender no que consiste este produto. Revendo a história do desenvolvimento tecnológico da porcelana na [[Europa]], pode-se concluir que existiam vários tipos de porcelana, e ainda que se tratasse de uma denominação muito genérica, basicamente a porcelana mais generalizada era denominada ‘triaxial’, pois era realizada a partir de pastas de [[quartzo]], [[feldspato]] e [[caulino]]. Consequentemente, e no sentido estrito grés porcelânico seria aquele que se formula com critérios de composição muito semelhantes aos da porcelana, i.e., misturas de areias de quartzo ou feldspáticas, feldspatos e argilas com um alto teor em [[caulino]].
 
No que respeita à sua estrutura, a maior parte daquelas porcelanas ‘triaxiais’ são formadas por uma rede tridimensional de cristais alargados e extremamente pequenos de uma fase cristalina denominada mulite, um vidro com origem na fusão dos componentes feldspáticos que aglomera os cristais de mulite e o [[quartzo]] residual. O grés porcelânico (ou grés [[porcelanato]]) nasceu nos anos 80, como um produto de altas prestações técnicas, caracterizado por se aproximar, mais do que nenhum outro produto cerâmico, do conceito de [[rochas]], ou pedra natural.
 
É um produto vitrificado em toda a sua massa e apresenta como característica essencial uma [[porosidade]] extremamente baixa, que lhe confere excelentes propriedades mecânicas e químicas, resistente à [[geada]], logo bastante útil para uso como pavimento ou revestimento exterior em zonas frias. Tem, ainda, uma grande resistência ao ataque de agentes químicos e produtos de limpeza e uma boa resistência à [[abrasão]].