Exu (orixá): diferenças entre revisões

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== Algumas Considerações==
 
<ref>Texto extraído de [[Aulo Barretti Filho]]: "Considerações Finais" pp. 132-133 em “Òṣóòsì e Èṣù, os Òrìṣà Alákétu”. In: ''Dos Yorùbá ao Candomblé Kétu''. Aulo Barretti Filho (org.), pp. 75-139. São Paulo, Edusp, 2010.</ref> - "Sobre o ''Òrìṣà Èṣù'', além de suas atribuições mais conhecidas, embrenhamo-nos em uma de suas mais complexas e poderosas qualidades – como ''O Guardião do Àṣẹ'' – que recebendo a réplica desta força neutra de ''Olódùmarè'' (Fálàdé, 1998, p. 494)<ref>Fálàdé, Fásínà. ''Ifá: the key to it’s understanding'', Lynwood, Àrà Ifá Pub., 1997.</ref>, coloca-a à disposição de todos, seja para os homens ou para os ''Òrìṣà'', confirmando que ''Èṣù'' de mal e/ou mau nada têm mas, ao contrário, apenas age com justiça.<br />
 
Suas ações para com os seres humanos são altamente benéficas, auxiliadoras e produtivas para aqueles que fazem uso adequado de seu livre-arbítrio e que, com retidão, se portam de maneira condigna para com os princípios e padrões morais e religiosos, seja em relação a si mesmo, seja em relação ao meio ambiente em que vive.<br />
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Outros conceitos como o de alma cristã, concepções de céu, inferno e purgatório, encontraram terreno fértil para se propagar no já contaminado caminhar das tradições ''yorùbá'' e de suas descendentes, por missionários, agentes governamentais e autores pertencentes a outras culturas e/ou crenças que registraram as tradições, costumes e religião dos ''yorùbá'', escritos e interpretados pela ótica do colonizador e/ou opressor. E o pior, muito desses escritos (que até hoje continuam) criaram falsas tradições, que se tornaram “verdades literárias inquestionáveis” e vitimam a religião ''yorùbá'' até hoje. (Conferir em: [http://aulobarretti.wordpress.com/livro-dos-yoruba-ao-candomble-ketu/dos-yoruba-os-autores/ ''Dos Yorùbá ao Candomblé Kétu'' – Os Autores])<br />
 
Um fato muito importante e que deveria ser totalmente condenável é que sempre que se “estuda” ou se “pesquisa” no campo das religiões comparadas, os parâmetros e os referenciais são sempre os do cristianismo, islamismo e outras. Para a religião tradicional dos ''yorùbá''; a recíproca, infelizmente nunca é verdadeira, pois se o referencial fosse a africana, com certeza teríamos inúmeras e novas variáveis a serem avaliadas, para o bem da religião tradicional ''yorùbá'' e das afrodescendentes." (Barretti Fº, 2010, pp. 132-133) <ref>[[Aulo Barretti, Filho.|Barretti Filho, Aulo.]] “Òṣóòsì e Èṣù, os Òrìṣà Alákétu”. In: ''Dos Yorùbá ao Candomblé Kétu''. Aulo Barretti Filho (org.), pp. 75-139. São Paulo, Edusp, 2010.</ref>
 
==Tipo de Exus==