Franz Schubert: diferenças entre revisões

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'''Franz Peter Schubert''' ([[Himmelpfortgrund]], [[31 de Janeiro]] de [[1797]] — [[Viena]], [[19 de Novembro]] de [[1828]]) foi um [[compositor]] [[Monarquia de Habsburgo|austríaco]] do fim da [[era clássica]], com um estilo marcante, inovador e poético do [[Era Romântica|romanticismo]]. Escreveu cerca de seiscentas canções {{harvRef|MacLeish|1993|p=184}} (o "[[lied]]" alemão), bem como [[ópera]]s, [[sinfonia]]s, incluindo a "[[Sinfonia n.º 8 (Schubert)|Sinfonia Incompleta]]", [[sonata]]s entre outros trabalhos.<ref name="UOL - Educação">{{citar web |url=http://educacao.uol.com.br/biografias/franz-schubert.jhtm |título=Franz Schubert |acessodata=19 de novembro de 2012 |autor= |coautores= |data= |ano= |mes= |formato= |obra= |publicado=UOL - Educação |páginas= |língua3=pt |citação= }}</ref> Viveu pouco e não teve reconhecimento publico , morreu aos 31 anos. Hoje, o seu estilo considerado por muitos como imaginativo, lírico e melódico, fá-lo ser considerado um dos maiores compositores do [[século XIX]], marcando a passagem do estilo clássico para o romântico. Podemos defini-lo como "mais um artista incompreendido pelos seus contemporâneos".
 
== Primeiros anos de vida e educação ==
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A [[30 de setembro]] de [[1808]] o seu pai levou-o a participar no concurso para coristas da Capela Imperial, onde [[António Salieri]], compositor oficial da corte, selecionaria os novos cantores. Possuidor de uma apreciada voz de soprano, obteve um lugar no coro, ganhando também uma bolsa de estudos em [[Stadtkonvikt]], um dos melhores colégios de Viena (correspondendo ao [[Conservatório]]). Manteve-se aí até ter quase dezessete anos. A sua instrução não foi, no entanto, das melhores - um pouco, aliás, como aconteceu a Haydn em St. Stephen. A sua formação deveu mais à prática que recebeu através da orquestra da escola e pelo companheirismo de alguns dos seus colegas. Muitos dos seus mais devotados amigos, ao longo da sua vida, encontram-se já entre os seus colegas: Spaun, Stadler, Holzapfel, entre outros que o ajudavam monetariamente, comprando-lhe papel de música (que não conseguia comprar com o dinheiro que tinha), além de lhe darem apoio moral, encorajando-o, reconhecendo nele as suas qualidades. Foi também no Stadtkonvikt que teve o seu primeiro contacto com as sinfonias e aberturas de [[Wolfgang Amadeus Mozart|Mozart]]. Foi conhecendo alguma produção musical além desta, como pequenas peças musicais mais ligeiras e visitando ocasionalmente a ópera, que Schubert foi desenvolvendo o seu conhecimento pessoal da música da época.<ref name="UOL - Educação"/>
 
Entretanto, ia já demonstrando as suas capacidades como compositor. Uma Fantasia para dueto de piano (D.1, usando o número de catálogo proposto por [[Otto Erich Deutsch]] - por isso se deve ler "Deutsch 1"), em trinta e duas páginas de música densamente escrita, é datada de 8 de Abril a [[1 de Maio]] de [[1810]]; seguiram-se-se, em [[1811]], três longas peças vocais (D.5 - D.7), escritas segundo um conceito popularizado por [[Zumsteeg]], juntamente com uma "abertura-quinteto" (D.8), um quarteto de cordas (D.2); uma segunda Fantasia para pianoforte e alguns ''Lieder'' (canções).
 
É importante referir o seu interesse pela música de câmara já que se sabe que, em sua casa, na altura, se tinha formado um quarteto que tocava "aos domingos e feriados": com os seus irmãos a tocar violino, o seu pai a tocar violoncelo e Schubert a tocar viola.
 
Durante os restantes anos que passou no Stadtkonvikt, escreveu ainda um número apreciável de peças de [[música de câmara]], vários ''Lieder'', algumas peças variadas para pianoforte e, entre os seus projectos mais ambiciosos, um [[Kyrie]] (D.31) e um [[Salve Regina]] (D.27), um octeto para instrumentos de sopro (D.72/72a) - diz-se que em honra da sua mãe, que morreu em 1812 - uma cantata (D.110), incluindo a letra e a música, para a comemoração do dia do nome do seu pai, em [[1813]]; e, no final dos seus anos de conservatório, a sua primeira sinfonia (D.82).
 
== Professor na escola do pai ==
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[[Imagem:Franz Schubert.jpg|thumb|180px|esquerda|Franz Schubert.]]
Escreveu, entretanto, cinco óperas, das quais apenas três ficaram completas - ''Der vierjährige Posten'' (D.190), ''Fernando'' (D.220) e ''Claudine von Villabella'' (D.239) - e duas, ''Adrast'' (D.137) e ''Die Freunde von Salamanka'' (D.326), ficaram, aparentemente, incompletas. A lista de obras inclui ainda um quarteto de cordas em sol menor, quatro [[sonata]]s e muitas peças de menor dimensão para piano. Os seus ''Lieder'' continuam, no entanto, a constituir a maior parte, e com maior sucesso, do compositor: 146 canções, algumas de tamanho considerável, das quais oito estão datadas de [[8 de outubro]] e sete de [[19 de outubro]].
 
No inverno de 1814/1815, Schubert conheceu o poeta Johann Mayrhoffer; conhecimento que, como era habitual nas suas relações, levou a uma amizade sólida. Tinham temperamentos diferentes. Enquanto que Schubert se mostrava expansivo e alegre, apenas com alguns momentos, breves, de depressão logo seguidos de estados de espírito enérgicos, Mayrhofer era melancólico e reservado, preferindo levar a vida de forma estóica e silenciosa. Essa relação foi, como se verá, proveitosa para Schubert por diversas razões.
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Entre as obras escritas em 1816 incluem-se três cantatas cerimoniais, uma delas (D.407/441) escrita para o Jubileu de Salieri, a 16 de Junho; a cantata "Prometeu" (D.451), oito dias depois, para os alunos do professor Heinrich Joseph Watteroth que lhe pagou honorários ("a primeira vez", dizia ele no seu Diário, "que compus por dinheiro"); a outra, com um libreto, indigno da qualidade musical de Schubert, para Herr Joseph Spendou, "Fundador e director" (D.472). De maior importância são as suas duas novas sinfonias: a [[Sinfonia n.º 4 (Schubert)|Quarta sinfonia em dó menor]] (D.417), a "Trágica", com um [[andante]] impressionante; e a [[Sinfonia n.º 5 (Schubert)|Quinta sinfonia em si bemol]] (D.485), com um brilho e frescura dignos de Mozart. Compôs também algumas peças de música sacra, onde demonstra uma maior maturidade que nas que compôs antes; e mais de cem canções, entre as quais algumas das suas melhores, a partir de textos de [[Johann Wolfgang von Goethe|Goethe]] e [[Friedrich Schiller|Schiller]]. Escreveu também uma ópera, "Die Bürgschaft" (D.435), novamente com um [[libretto]] indigno do compositor, mas que revela bem o interesse que Schubert tinha em ingressar no mundo do teatro musicado.<ref name="UOL - Educação"/>
[[Imagem:Franz Schubert by Wilhelm August Rieder.jpeg|thumb|Schubert 1825.]]
Entretanto, o seu círculo de amigos continuava, incessantemente, a aumentar. Mayrhofer apresenta-o a Vogl, um barítono famoso, que lhe presta um grande favor ao interpretar os seus ''Lieder'' nos salões de Viena; Anselm Hüttenbrenner e o seu irmão, Joseph, encontram-se também entre os seus mais devotados admiradores; Gahy, um pianista de renome, tocava as suas sonatas e fantasias; os Sonnleithners, uma rica família burguesa, cujo filho mais velho tinha estado no Conservatório, deu-lhe livre acesso a sua casa e organizava, em sua honra, reuniões musicais a que, rapidamente, se deu o nome de Schubertíadas"schubertíades".{{harvRef|MacLeish|1993|p=183}} As suas necessidades materiais eram sustentadas sem grande dificuldade. É verdade que vivia sem tostão. Os seus amigos, no entanto, com um generoso espírito de Boémia, partilhavam as contas, desde o alojamento até à alimentação. Schubert era sempre o líder das tertúlias e festas, e era conhecido por meia dúzia de alcunhas, das quais a mais característica era ''kann er was?'' ("Ele é capaz?"), a sua pergunta usual quando alguém lhe era apresentado.
 
[[1818]], ainda que tenha sido um ano de pouca produção musical, se comparado com o que o antecedeu, foi, no entanto, memorável. A primeira apresentação pública de uma obra de Schubert - uma abertura ao estilo italiano: uma paródia descarada a [[Gioacchino Rossini|Rossini]] - tocada com toda a seriedade num concerto numa prisão, a [[1 de Março]]. Foi também o início da sua única nomeação oficial, como Mestre de Música da família do Conde [[Johann Esterhazy]] em Zelesz, onde passou o verão num ambiente agradável. Entre as composições que desenvolveu neste ano, encontramos a Sinfonia em dó maior (D.589), algumas peças para pianoforte a quatro mãos, compostas para os seus alunos em Zelesz, além de algumas canções como ''Einsamkeit'' ("Solidão") (D.620), ''Marienbild'' (D.623) e ''Litaney''. Ao regressar a Viena, no outono, descobre que Von Schober já não lhe pode dar alojamento, pelo que passa a viver com Mayrhofer. Aí, os seus hábitos não mudam muito: todas as manhãs começa a compor assim que sai da cama, escreve até às duas da tarde, altura em que come algo. Sai de passeio e volta de novo para compor ou, no caso de não estar disposto a isso, visita os amigos.<ref name="UOL - Educação"/> Apresenta-se ao público como escritor de canções, pela primeira vez, em [[28 de Fevereiro]] de [[1819]], quando a sua canção ''Schäfers Klagelied'' é cantada por Jager num concerto, numa prisão. No verão do mesmo ano, tira férias e viaja com Vogl até à [[Alta Áustria]]. Em Steyr, escreve o seu famoso [[A Truta (quinteto)|Quinteto para piano em lá]] (''A Truta'') (D.667), surpreendendo os seus amigos ao transcrever as partes sem consultar a partitura. Durante o outono enviou três das suas canções a Goethe que, ao que se sabe, não lhe respondeu.
 
[[Imagem:Schubert Haus00.jpg|thumb|esquerda|Interior da casa-museu de Schubert, Viena, 1914.]]
As suas composições de [[1820]] são notáveis em vários aspectos e demonstram um largo avanço no desenvolvimento e maturidade do seu estilo. A oratória inacabada "Lazarus" (D.689) foi começada em Fevereiro; mais tarde, seguiram-se, entre outras obras de menor dimensão, o Salmo 23 (D.706) ("O Senhor é meu Pastor"), o ''Gesang der Geister'' (D.705/714), o ''Quarteto para cordas n.º 12'' em dó menor (D.703) e a grande "Fantasia Wanderer" para piano (D.760). Mas o mais interessante, em termos biográficos, foi o facto de, neste ano, duas das óperas de Schubert terem sido estreadas no teatro Karthnerthor: ''Die Zwillingsbrüder'' "Os irmãos gémeos" (D.647) a 14 de junho, e ''Die Zauberharfe'' ("A Harpa Mágica" ou "A Harpa Encantada") (D.644) a 19 de Agosto. Até ao momento, as suas composições mais extensas (exceptuando as missas) só tinham sido tocadas por amadores, na Gundelhof, uma sociedade com origem nos recitais de quarteto em casa do seu pai. Agora começava a ter maior visibilidade, mostrando-se a um público mais vasto. Os editores mantinham-se, no entanto, desdenhosos em relação à sua obra. Só quando o seu amigo Vogl canta o seu Erlkönig num concerto, no teatro Kärnthnerthor ([[8 de Fevereiro]] de [[1821]]) é que [[Anton Diabelli]] aceitou, com algumas hesitações, publicar algumas das suas obras sob comissão. As primeiras sete obras com número de ''opus'' (todas elas canções - ''Lieder'') foram publicadas nestes termos. Ao terminar a comissão, começou a receber os escassos dividendos acordados com as editoras. Muito se tem escrito sobre o abandono a que foi votado durante a sua vida. A culpa não se pode apontar nem aos seus amigos nem sequer ao público vienense, que só indirectamente era culpado. A responsabilidade pertencerá, talvez, às cautelas desnecessárias dos intermediários que retardavam e restringiam a publicação das suas obras.
 
Com a composição destas duas peças dramáticas, a atenção de Schubert dirigiu-se ainda mais para o palco. Desde o final de 1821 que esta obsessão apenas lhe trará desilusões. ''Alfonso und Estrella'' é recusada; o mesmo acontece com ''Fierabras'' (D.796); ''Die Verschworenen'' ("Os conspiradores") (D.787), foi proibida pela censura (provavelmente devido ao título); "Rosamunde" ("Rosamunda, princesa do Chipre), (D.797) ficou incompleta, depois de duas noites de trabalho, devido à insignificância do libreto. Destes trabalhos, os dois primeiros estão escritos a uma tal escala que a sua interpretação se tornaria inexcedivelmente difícil. ("Fierabras", por exemplo, é constituído por mais de 1000 páginas de partitura manuscrita), mas ''Die Verschworenen'' é uma comédia brilhante e ligeira, e "Rosamunda" contém alguma da melhor música composta por Schubert (a abertura, por exemplo, faz parte do reportório habitual da maioria das orquestras). Em 1822 é apresentado a [[Carl Maria von Weber|Weber]] e a [[Ludwig van Beethoven|Beethoven]], mas isso terá pouca influência na sua vida, ainda que Beethoven reconheça, cordialmente, o génio de Schubert. Von Schober está, entretanto, longe de Viena; novos amigos aparecem, mas com um carácter menos desejável. De todos, estes são os anos mais negros da sua vida.
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[[Imagem:Franz Schubert c1827.jpg|thumb|esquerda|Schubert 1827 (Anton Depauly).]]
Os ''lieder'' ''Die schöne Müllerin'' ("A Bela Moleira") (D.795), e muitas outras das suas melhores canções foram escritas em [[1825]]; em 1824 escreveu algumas variações sobre o tema ''Trockne Blumen'' ("Flores secas") destes ''lieder''. Há também uma sonata para piano e "[[Arpeggione]]" (D.821), uma interessante tentativa de valorizar um instrumento musical pesado e, hoje, obsoleto. Esta peça tem sido, entretanto, adaptada a outros instrumentos, sendo usualmente tocada com piano e violoncelo.
 
Os problemas destes anos pareceram desanuviar um pouco no ano de 1825. Começou a publicar mais obras; por algum tempo a sua situação financeira melhorou; no verão, fez uma viagem à Alta [[Áustria]], onde foi recebido com entusiasmo. Foi durante essa viagem que escreveu "Canções de Sir Walter Scott". É neste ciclo que se insere a famosa "Ave Maria" (título original ''Ellens dritter Gesang'', D.839), escrita para a tradução de Adam Storck a partir de um poema de Walter Scott, e não para o "Ave Maria" em latim, tal como é usada hoje em dia a música. Escreveu também a [[Sonata para piano em lá menor (Schubert)|Sonata para piano em lá menor]] (D.845, op. 42).
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Algumas das suas peças de menor dimensão foram impressas pouco depois da sua morte, mas aquelas que hoje são consideradas mais importantes foram vistas pelos editores como papel desperdiçado. Em [[1838]], [[Robert Schumann]], numa visita a Viena, encontra o manuscrito poeirento da [[Sinfonia n.º 9 (Schubert)|Sinfonia em dó maior]], (a "Grande", D.944) e levou-a consigo para [[Leipzig]], onde foi interpretada por [[Felix Mendelssohn]], tendo sido consagrada pelos críticos da revista "Neue Zeitschrift für Musik". Há uma certa controvérsia em relação à numeração a dar a esta Sinfonia. Os musicólogos alemães preferem designá-la por Sinfonia n.º 7; o catálogo de referência das obras de Schubert, o "Deutsch", compilado por [[Otto Erich Deutsch]], lista-a como n.º 8, enquanto que na maior parte do mundo é conhecida como a nona de Schubert.
 
O passo mais importante que foi dado para a redescoberta dos trabalhos esquecidos de Schubert foi dado, numa viagem que fez por Viena, por Sir George Grove (da "Grove's Dictionary of Music and Musicians") e por [[Sir Arthur Sullivan]], no outono de [[1867]]. Estes viajantes reabilitaram sete sinfonias, a música escrita para a ópera "Rosamunda", algumas missas e óperas, alguns trabalhos de música de câmara e um grande conjunto, variado, de pequenas peças musicais e ''lieder''. O público mundial tinha, finalmente, acesso à obra de Schubert.
 
Outra controvérsia, iniciada com Grove e Sullivan, tendo continuado por vários anos, referia-se à existência de uma Sinfonia "perdida". Pouco antes da morte de Schubert, o seu amigo [[Eduard von Bauernfeld]] fazia menção a uma outra sinfonia, datada de [[1828]] (ainda que isso não indique de forma indubitável o ano em que terá sido composta), que se chamaria "Letzte" ou seja, a "Última" sinfonia. A generalidade dos musicólogos aceita, hoje em dia, que esta última sinfonia refere-se a um esboço sinfónico em ré maior (D936A), descoberto na década de [[1970s|1970]] e, que, Brian Newbould completou, dando-lhe o nome de [[Sinfonia n.º 10 (Schubert)|Décima sinfonia]].
 
Muitos concordam com a frase de [[Franz Liszt]], que se refere a Schubert como "le musicien le plus poète qui fut jamais." - "o músico mais poeta que já existiu". Em clareza de estilo, é dito que é inferior a Mozart; no poder da construção musical, está bem longe de Beethoven, mas, em termos de impulso e sugestão poética, é dificilmente comparável. Escreveu a sua música sempre de forma precipitada e raramente mudava algo que já estava escrito. Daí que a característica fundamental da sua obra seja um certo sabor a improviso: é por isso que adjectivações como fresco, vivo, espontâneo, impaciente, moderado, rico em matizes sonoras, caloroso, sentimental e imaginativo são frequentemente utilizadas. É por muitos considerado o maior autor de canções que alguma vez existiu.{{harvRef|Medaglia|2008|p=118}} O ''lied'' alemão não seria, de forma alguma, o mesmo sem Schubert. Em geral, as suas obras são marcadas pelo paradigma da canção. Até nas suas missas parece que se irrita com as secções contrapontísticas, empregando toda a sua alma nas partes que lhe permitem um tratamento mais lírico. Nas suas sinfonias, as passagens mais celebradas são aquelas que trazem a marca do lirismo e da elegia. Poder-se-ia dizer que era como um cantor (que foi, efectivamente) que transportou para todo um vasto campo musical a forma artística que mais amou.
[[Imagem:Franzschubert.jpg|thumb|180px|direita|border|Franz Schubert memorial em [[Viena]], Stadtpark.]]
 
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* {{citar livro|título=Schubert|último=Härtling|primeiro=Peter|editora=Deutscher Taschenbuch Verlag|local=Munique|ano=1995|isbn=9783423131377}}
* {{citar livro|título=Franz Schubert's music for the theatre|primeiro=Elizabeth Norman|último=McKay|editora=H. Schneider|ano=1991|língua3=en|isbn=9783795206642}}
* {{citar livro|título=Guia do Ouvinte de Música Clássica|primeiro=Kenneth|último=MacLeish|coautor=MacLeish, Valerie|local=Rio de Janeiro|editora=Zahar|ano=1993|páginas=255|isbn=9788571101739|língua3=pt|ref=harv}}
* {{citar livro|título=Franz Schubert: A Biography|primeiro=Elizabeth Norman|último=McKay|editora=Oxford University Press|ano=1996|língua3=en|isbn=9780198166818|ref=McKayBio}}
* {{citar livro|título=Musica, Maestro!|subtítulo=do canto gregoriano ao sintetizador|primeiro=Julio|último=Medaglia|local=São Paulo|editora=Globo|ano=2008|páginas=355|isbn=9788525031433|língua3=pt|ref=harv}}
* {{citar livro|título=Schubert: The Music and the Man|primeiro=Brian|último=Newbould|editora=University of California Press|ano=1997|língua3=en|isbn=9780520219571}}
* {{citar livro|título=Schubert Studies|primeiro=Brian|último=Newbould|editora=Ashgate|ano=1998|língua3=en|isbn=9781859282533}}