Conde de Vila Flor: diferenças entre revisões

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[[Anselmo Braamcamp Freire]] na sua obra [[Brasões da Sala de Sintra]] dedica o capítulo XVII, no Vol. III, aos Manuel.<ref>FREIRE, Anselmo Braamcamp: ''Brasões da Sala de Sintra'', Vol. III, p. 1-41</ref>
 
== Condes de Vila Flor (Decreto de 1659 e Carta de 1661) ==
O primeiro Conde de Vila Flor servira na Guerra da Restauração como General, [[Governador das Armas]] da Província do [[Alentejo]] e Comandante-Chefe das forças portuguesas, tendo sido vencedor da [[batalha do Ameixial]] em 1663, e tendo-se destacado ainda nas outras principais batalhas do conflito, a [[Batalha das Linhas de Elvas]] em 1659 e a [[Batalha de Montes Claros]] em 1663. Foi nomeado [[Vice-Rei]] do [[Brasil]], falecendo antes de tomar posse do cargo. Era senhor de [[Vila Flor]]. A sua descendência legítima masculina terminou no 2.º Conde.
 
Irmão do 2.º Conde foi o grande Princípe-Grão-Mestre da [[Ordem Soberana e Militar de Malta]], D. [[António Manuel de Vilhena]], um dos mais importantes na história da Ordem em [[Malta]]. Mandou construir o Forte Manuel e o Teatro Manuel na capital [[Valeta]], o Palácio Vilhena na velha capital [[Mdina]], etc., tendo dado o seu nome igualmente ao Burgo Vilhena fora das muralhas da capital. Por estas e outras construções as armas da família são hoje uma vista comum na ilha de [[Malta]].
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O sétimo conde de Vila Flor foi elevado a 1.º marquês de Vila Flor em 1827. Marechal do Exército e herói das [[Guerras Liberais]], foi elevado a 1.º [[Duque da Terceira]] de juro e herdade com honras de parente em 1832. Foi por quatro vezes Presidente do Conselho de Ministros. Morreu sem descendência.
 
Os condes de Vila Flor habitaram o Palácio de Arroios, na freguesia de São Jorge de Arroios em [[Lisboa]], demolido na década de 1950. Também pertenceu a esta família o Palácio do Sobralinho, no concelho de [[Vila Franca de Xira]], propriedade da Câmara Municipal de Vila Franca de Xira desde 1993. Também pertenceu o Palácio de São João da Praça (também dito Vila Flor). Actualmente a família habita o Palácio Vila Flor à Costa do Castelo. Aos senhores de Pancas (origem dos Condes de Alpedrinha) pertenceu ainda o Palácio Pancas-Palha, em Lisboa e o Palácio Pancas, no terreiro de Pancas. Aos condes de Azarujinha pertenceu o Palácio que hoje alberga a Embaixada de Itália e um Chalet no Estoril, bem como o Palácio do Conde de Azarujinha, na Azaruja, na posse da família. Alguns ramos da família têm ainda um Solar em Gojim.
 
O oitavo conde, D. Tomás Manuel de Vilhena, 6.º neto do primeiro conde, foi Senador, Chefe do Governo do Rei D. Manuel II no exílio, membro da Academia de História em Madrid, Governador Civil de Braga e do Funchal, erudito e investigador, etc. Casou no oratório do Palácio Samodães, à Rua do Sol, Porto, com D. Maria José de Azeredo (Samodães). Presidiram à cerimónia os Bispos de Himéria e de São Tomé de Meliapor.
 
O nono conde, também conde de Alpedrinha D. Francisco Manuel de Vilhena, foi Bailio Grã-Cruz da Ordem de Malta, Presidente da Assembleia dos Cavaleiros Portugueses, Chefe de Gabinete do Ministro da Agricultura, Professor do Instituto Superior de Agronomia, campeão nacional de espada, etc. Casou no oratório do Palácio Castelo Novo com D. Maria de Lourdes Mello e Castro (Castelo Novo), tendo presidido à cerimónia D. Teotónio Vieira de Castro, Patriarca das ìndias, Arcebispo de Goa.
 
 
=== Titulares ===
# D. [[Sancho Manuel de Vilhena]] (1610–1677), Senhor e 1.º Conde de Vila Flor
# D. Cristóvão Manuel de Vilhena (1640–1704), 2.º Conde de Vila Flor, 1.º Senhor da Zibreira
# Martim de Sousa Meneses (1670–1733), 3.º Conde de Vila Flor
# Luís Manuel de Sousa e Meneses (1700–1752), 4.º Conde de Vila Flor
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Estas armas encontram-se no [[Livro do Armeiro-Mor]] (fl 57<sup>r</sup>) e no [[Livro da Nobreza e Perfeiçam das Armas]] (fl 11<sup>v</sup>), e ainda na [[Sala de Sintra]]. No [[Thesouro de Nobreza]] as armas do Conde de Vila Flor são idênticas (fl 24<sup>r</sup>), enquanto as armas de Manuel apresentam as mesmas peças, mas com a disposição dos quartéis erradamente alterada (fl 29<sup>r</sup>).
 
Note-se que neste último armorial as armas do [[Conde da Atalaia]], também no fólio 24<sup>r</sup>, são idênticas às do Conde de Vila Flor, apesar dos conde da Atalaia não partilharem a mesma ascendência dos Manuel de Castela, como faz ver Braamcamp Freire.<ref>Id., ''Ibid.''</ref>
 
== Notas ==
<references/>