Crise da dívida pública da Zona Euro: diferenças entre revisões
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A crise provocou nova discussão sobre a coordenação econômica e integração fiscal da zona, sendo apontadas as faltas de um tesouro e de um orçamento consolidado da Zona Euro como problemas mais importantes.<ref>Irvin, George (11 February 2010) [http://euobserver.com/7/29451 Comment: How serious is the euro debt crisis?], EU observer</ref><ref>Willis, Andrew (18 February 2010) [http://euobserver.com/19/29501 Greek drama heightens debate on economic co-ordination], EU Observer</ref>
<!--A FAZER:
Rever texto acima e eventualmente ajustar com o texto traduzido abaixo.
Dado que o texto acima não repete o que agora foi traduzido e, na minha opinão, complementa-o, deve por isso ser mantido mas revisto.
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No início de 2010 surge uma renovada ansiedade sobre as dívidas públicas excessivas, levando os investidores a exigir taxas de juro cada vez mais altas a vários países com elevados níveis de dívida, de défice público e de défice da [[balança corrente]].
Por sua vez, isso dificultou aos governos a continuação do financiamento desses défices e o serviço da dívida, sobretudo nos casos onde a economia crescia pouco e investidores estrangeiros detinham uma grande parcela dessa dívida, como acontecia com a Grécia e Portugal.
<ref>{{cite web|url=http://www.gfmag.com/tools/global-database/economic-data/10394-public-debt-by-country.html|title=Public Debt by Country | Global Finance| last1=Ventura| first1=Luca |last2=Aridas |first2=Tina |date=dezembro2011 |publisher=Gfmag.com|accessdate=19 de maio de 2011}}</ref>
Para rebater a crise alguns governos implementaram medidas de austeridade, tais como o aumento de impostos e a redução da despesa, especialmente em países onde os défices orçamentais e a dívida soberana aumentaram abruptamente. Isso que contribuiu para o aumento da agitação social e para um forte debate entre economistas, sendo muitos deles apologistas de maiores défices para as economias em dificuldades.
Uma crise de confiança emergiu com o afastamento dos ''spreads'' das obrigações da dívida pública e dos ''swaps'' de risco de incumprimento (''CDS'', em inglês) destes países relativamente com os outros [[estados-membros da União Europeia]], sobretudo da Alemanha.
<ref>{{cite web|url=http://www.ft.com/cms/s/0/7d25573c-1ccc-11df-8d8e-00144feab49a.html |title=Gilt yields rise amid UK debt concerns| last1=Oakley | first1=David | last2=Hope | first2=Kevin |work=Financial Times |date=18 de fevereiro de 2010 |accessdate=15 de abril de 2011}}</ref>
No final de 2011, estima-se que a Alemanha tenha obtido mais de 9 biliões de euros com a crise, com a fuga dos investidores para os títulos de dívida do governo federal alemão (''bunds''), mais seguros apesar da sua taxa de juro próxima de zero.
<ref name="euo_09112011">{{cite news |url=http://euobserver.com/19/114231 |title=Germany estimated to have made €9 billion profit out of crisis |author=Valentina Pop |date=9 de novembro de 2011 |newspaper=EUobserver |accessdate=8 de dezembro de 2011}}</ref>
Em julho de 2012, também os Países Baixos, Áustria e Finlândia beneficiaram de taxas de juro zero ou negativas. Considerando as obrigações públicas de curto prazo com maturidade inferior a um ano, a lista de beneficiados também inclui a Bélgica e a França.
<ref name="zero_interest">{{cite news |url=http://derstandard.at/1342139324598/Immer-mehr-Laender-kriegen-Geld-fuers-Schuldenmachen |title=Immer mehr Länder bekommen Geld fürs Schuldenmachen |author= |date=17 de julho de 2012 |newspaper=Der Standard Online |accessdate=30 de julho de 2012}}</ref>
A Suíça e Dinamarca <ref name="zero_interest"/> também beneficiaram de taxas de juro mais baixas, mas a crise também prejudicou as suas exportações devido à substancial entrada de capital estrangeiro e a consequente valorização do [[franco suíço]]
Em stetembro de 2011 o [[Banco Nacional Suíço]] surpreendeu os mercados cambiais com o anúncio de que "não iria mais tolerar uma taxa de câmbio euro-franco inferior a 1.20 francos", correspondendo a um efetivo enfraquecimento do franco suíço. Esta foi a sua maior intervenção desde 1978.
<ref>{{cite news |url=http://www.bloomberg.com/news/2011-09-06/swiss-national-bank-sets-minimum-exchange-rate-of-1-20-against-the-euro.html |title=Swiss Pledge Unlimited Currency Purchases |author= |date=6 de setembro de 2012 |newspaper=Bloomberg |accessdate=6 de setembro de 2012}}</ref>
e levou à especulação acerca do [[contágio da crise da dívida pública europeia|contágio a outros países europeus]] e do possível desmantelamento da zona euro.
<!--A TRADUZIR:
However, in Mid 2012, due to successful fiscal consolidation and implementation of structural reforms in the countries being most at risk and various policy measures taken by EU leaders and the ECB (see below), financial stability in the Eurozone has improved significantly and interest rates have steadily fallen. This has also greatly diminished contagion risk for other eurozone countries. As of October 2012 only 3 out of 17 eurozone countries, namely Greece, Portugal and Cyprus still battled with long term interest rates above 6%.<ref name="ECB-interest-rates">{{cite web|url=http://www.ecb.int/stats/money/long/html/index.en.html|title=Long-term interest rate statistics for EU Member States|publisher=ECB|date=13 November 2012|accessdate=13 November 2012}}</ref> By the end of 2012, the debt crisis forced five out of 17 Eurozone countries to seek help from other nations.<ref name="ideas.repec.org"/>
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