Academia Piauiense de Letras: diferenças entre revisões

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Ainda de conformidade com aos estatutos, na terceira sessão, que foi realizada em 13 de janeiro de 1918, foram escolhidos os sócios correspondentes, figurando entre eles [[Olavo Bilac]], [[Rocha Pombo]], [[Rui Barbosa]], [[Coelho Neto]], [[Alphonsus de Guimaraens]] e [[Vicente de Carvalho]]<ref>COELHO, Celso Barros. ''Histórico e realizações da Academia Piauiense de Letras''. Teresina: APL, 2009</ref>.
 
Assumiram a Presidência da Academia, até completar ela 50 anos, além de Clodoaldo Freitas, os acadêmicos [[Higino Cunha]], [[Matias Olímpio]], [[Martins Napoleão]], [[Álvaro Ferreira]], [[Clidenor de Freitas Santos]] e [[Simplício Mendes]]<ref>COELHO, Celso Barros. ''Histórico e realizações da Academia Piauiense de Letras''. Teresina: APL, 2009</ref>. Sob a presidência deste foi festivamente comemorado o jubileu de ouro, com substancial alteração nos estatutos. Foi aumentado o número de cadeiras para 40. As novas cadeiras foram sendo ocupadas, na ordem numérica crescente, não da posse, pelos seguintes intelectuais: [[Artur de Araújo Passos]], [[Raimundo Nonato Monteiro de Santana]], [[Wilson de Andrade Brandão]], [[Odilon Nunes]], [[Maria Nerina Castelo Branco]], [[Darcy Fontenele de Araújo]], [[Emília Castelo Branco de Carvalho]], [[M.Manoel Paulo Nunes]], [[Celso Barros Coelho]] e [[João Coelho Marques]]. Cada um deles escolheu os seu patrono<ref>Dados Históricos da Academia Piauiense de Letras. In: Revista da Academia Piauiense de Letras. Edição n.º 52. Teresina: APL, 1994</ref>.
 
Seguiu-se a Presidência de [[José de Arimathéa Tito Filho]], que deu à Academia novo impulso, com iniciativas importantes no longo período de 21 anos. Projetou a Academia nacionalmente, integrando-a às demais instituições congêneres. Deu especial atenção à publicação da Revista da Academia, à divulgação de seus trabalhos, à edição em convênio com o Governo e outras entidades de livros de autores piauienses, em várias séries, à criação do jornal ''Notícias Acadêmicas'' para divulgar as atividades da Academia<ref>Dados Históricos da Academia Piauiense de Letras. In: Revista da Academia Piauiense de Letras. Edição n.º 58. Teresina: APL, 2000</ref>.
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A nova sede, uma bela construção de linhas clássicas, acomodou todos os serviços da Academia, contando inclusive com espaço para as sessões. Mais tarde, iniciado pelo então presidente [[Wilson de Andrade Brandão]], foi edificado em terreno contíguo um auditório, no qual se realizam as sessões solenes, inclusive posse dos novos membros.
 
== {{Referências e fontes ==}}
 
{{Castelo Branco, Fenelon Ferreira. ''Memória Histórica da Academia Piauiense de Letras''. In: Revista da Academia Piauiense de Letras. Ano I. Teresina: APL, 1918.}}
 
{{Ata das sessões. In: Revista da Academia Piauiense de Letras. Ano I. Teresina: APL, 1918.}}
 
{{Dados Históricos da Academia Piauiense de Letras. In: Revista da Academia Piauiense de Letras. Edição n.º 52. Teresina: APL, 1994.}}
 
{{COELHO, Celso Barros. ''Histórico e realizações da Academia Piauiense de Letras''. Teresina: APL, 2009.}}
 
{{COELHO, Celso Barros. ''Histórico e realizações da Academia Piauiense de Letras''. Teresina: APL, 2009.}}
 
{{Dados Históricos da Academia Piauiense de Letras. In: Revista da Academia Piauiense de Letras. Edição n.º 52. Teresina: APL, 1994.}}
 
{{Dados Históricos da Academia Piauiense de Letras. In: Revista da Academia Piauiense de Letras. Edição n.º 58. Teresina: APL, 2000.}}
 
{{COELHO, Celso Barros. ''Histórico e realizações da Academia Piauiense de Letras''. Teresina: APL, 2009.}}
 
{{GONÇALVES, Wilson Carvalho. Antologia da Academia Piauiense de Letras. Teresina: Halley, 2007.}}
 
{{Revista da Academia Piauiense de Letras. Edição n.º 67. Teresina: APL, 2009.}}
 
{{Revista da Academia Piauiense de Letras. Edição n.º 68. Teresina: APL, 2010.}}
 
{{Cunha, Higino. ''Memórias''. Teresina: APL, 2012. FREITAS, Clodoaldo; ''Em roda dos fatos''. Teresina: APL, 2012.}}
 
== Referências e fontes ==
* ''Revista da Academia Piauiense de Letras. Ano I. Teresina: APL, 1918''.
* ''COELHO, Celso Barros. ''Histórico e realizações da Academia Piauiense de Letras''. Teresina: APL, 2009''.
* ''Revista da Academia Piauiense de Letras. Edição n.º 67. Teresina: APL, 2009''.
* "''A Memória Histórica da Academia Piauiense de Letras''”, Fenelon Castelo Branco, [[1918]].
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de autoria de Fenelon Castelo Branco, divulgada em 1918, traz os seguintes dados:
 
“Foi no dia 30 de dezembro de 1917 que, pelas nove horas, no salão do Conselho Municipal, um grupo de intelectuais patrícios, composto pelos Srs. Clodoaldo Freitas, Higino Cunha, João Pinheiro, Édison Cunha, Lucídio Freitas, Jônathas Baptista, Celso Pinheiro, Antônio Chaves, Benedito Aurélio de Freitas e Fenelon Castelo Branco, tomou a louvável iniciativa de organizar em Teresina, a exemplo de outras capitais de Estados da Federação, um grêmio literário, tendo por fim a cultura da língua e o desenvolvimento da literatura piauiense. E assim reunidos em sessão, sob a presidência de Lucídio Freitas, esse espírito brilhante já vantajosamente conhecido nas letras pátrias, ficou imediatamente fundada a Academia Piauiense de Letras.” •. A eleição da primeira diretoria e posse aconteceram imediatamente, na mesma sessão, ficando assim constituída: Presidente – Clodoaldo Freitas Secretário Geral – João Pinheiro Primeiro Secretário – Fenelon Castelo Branco Segundo Secretário - Jônathas Batista Tesoureiro: Antônio Chaves Bibliotecário: Édison Cunha.
 
Antes, no começo do século, precisamente em 1901, houve uma tentativa de fundação de uma agremiação literária, registrando-se até uma reunião de alguns jovens estudantes de Direito ou recém-formados pela Escola de Recife, entre os quais se encontravam já alguns dos acima mencionados os quais, somente 16 anos depois, viriam a efetivar a ideia do nascimento oficial da Academia Piauiense de Letras.
 
Após a fundação da APL, seguiu-se a efetivação da oficialização com elaboração de estatuto, regimento interno, registro em Cartório e publicação no jornal “O Piauhy”, edições de 12 e 22 de agosto de 1918.
 
Inicialmente eram 30 cadeiras, as quais no momento da fundação não puderam ser preenchidas em sua totalidade, sendo, porém, em seguida preenchidas todas as formalidades de chamamento dos piauienses mais ilustres, inclusive o que moravam fora, entre os quais são dignos de nota os poetas Da Costa e Silve e Félix Pacheco, este já membro da Academia Brasileira de Letras. Na presidência do Des. Simplício de Sousa Mendes, anos depois, pelos idos de 1950, o quadro foi ampliado para 40 cadeiras, como é o padrão das academias (Academia Francesa), já copiado pela Academia Brasileira de Letras, cujos membros são eleitos e depois de empossados se tornam vitalícios. Ao completar 75 anos de existência, agora já presidida pelo crítico literário Manual Paulo Nunes (substituindo o Prof. Arimathea Tito Filho, recentemente falecido – que a governara por cerca de 20 anos) - a APL fez uma festa de comemoração do grande feito literário e de congraçamento com outras academias dos Estados, sendo convidados diversos presidentes ou representantes dos sodalícios estaduais e da Academia Brasileira de Letras,comparecendo, entre outros, os do Maranhão, do Ceará e do Pará.
 
DIRETORIA:
Presidente: Manfredi Cerqueira, patrono Luisa Amélia de Queiroz Brandão, cadeira n. 28;
Vice-Presidente: Fides Angélica Mendes Omatti
Secretário Geral: Humberto Guimarães, patrono Anísio Auto de Abreu, cad. n. 7;
1º Secretário; Oton Mario Lustosa,patrono Areolino Antônio de Abreu
Tesoureiro: Francisco Hardi Filho, patrono Leopoldo Damasceno Ferreira, cad. n.21;
 
DEMAIS MEMBROS (indicadas suas respectivas cadeiras):
Alberto Tavares Silva, patrono José Manuel de Freitas, cadeira n.1;
Jônathas Nunes, patrono Hermínio Castelo Branco, cadeira n. 2;
João Gabriel Batista, patrono Padre Joaquim Sampaio C. Branco, cadeira n.3;
William Palha Dias, patrono David Moreira Caldas, cadeira n. 4;
O.G.Rego de Carvalho, patrono Teodoro Castelo Branco, cadeira n.6
Francisco Miguel de Moura, patrono J.Coriolano, cadeira nº 8;
Hugo Napoleão, patrono Alcides Freitas, cadeira n. 9
H. Dobal, patrono Licurgo de Paiva, cadeira n. 10;
Aluízio Napoleão, patrono João Alfredo Freitas, cadeira n. 11;
Wilson de Carvalho Gonçalves, patrono Antônio Coelho Rodrigues, cadeira n. 12;
Pedro da Silva Ribeiro, patrono Joquim Ribeiro Gonçalves, cadeira n. 13;
Altevir Soares de Alencar, patrono Cônego Raimundo Alves da Fonseca, cad. n. 14;
Benjamin do Rego Monteiro Neto, patrono Antônio Borges Leal Castelo, cad. n. 15;
Eustáquio Portela Nunes Filho, patrono Taumaturgo Sotero Vaz, cadeira n. 16;
João Paulo dos Reis Veloso, patrono Raimundo de Arêa Leão, cadeira n. 17;
Heculano Moaraes, patrono Marquês de Paranaguá, cadeira n. 18;
Alcenor Candeira Filho, patrono Mons. Antônio José de Sampaio, cadeira n. 19;
Padre José Ayremorais Soares, patrono Álvaro de Assis Osório Mendes, cadeira n.20;
Nildomar da Silveira Soares, patrono Miguel de S.Leal C. Branco, cadeira n. 22;
Mons.Joaquim Ferreira Chaves, patrono Lucídio Freitas, cadeira n. 23;
Paulo Freitas, patrono Jonas de Morais Correia, cadeira n. 24;
Dagoberto Carvalho Júnior, patrono Gabriel Luís Ferreira, cadeira n. 25;
Magno Pires Alves Filho, patrono Simplício Resende, cadeira n. 26;
Reginaldo Miranda, patrono Honorio Portela Parentes, cadeira n. 27;
Afonso Ligório Pires de Carvalho, patrono Gregório Taumaturgo de Azevedo, cadeira n. 29
Álvaro Pacheco, patrono Deolindo Mendesda Silva Moura, cadeira n.30;
Júlio Romão da Silva, patrono João C.da Rocha Cabral, cadeira n. 31;
Raimundo Nonato Monteiro de Santana, patrono Antonino Freire da Silva,cadeira n.32;
Nelson Nery Costa, patrono Abdias da Costa Neves, cadeira n. 33;
Zózimo Tavares Mendes, patrono Anísio de Brito Melo, cadeira n.34;
Nerina Castelo Branco, patrono Antônio Alves de Noronha, cadeira n.35;
Francisco de Assis Almeida Brasil, patrono Vicente Fontenele Araújo, caderia n.36;
Heitor Castelo Branco Filho, patrono Heitor Castelo Branco, cadeira n.37
Manoel Paulo Nunes, patrono João Francisco Ferry, cadeira n. 38;
Celso Barros Coelho, patrono José Newton de Freitas, cadeira n. 39;
Fides Angélica Veloso Mendes Ommati, patrono Mário Faustino, cadeira n.40.
 
EX-PRESIDENTES
 
Arimatéia Tito Filho
Manoel Paulo Nunes
Wilson de Andrade Brandão
Paulo de Tarso Melo e Freitas (1997)
Celso Barros Coelho (1998/2000)
Raimundo Nonato Monteiro de Santana (2000/2002)
Paulo de Tarso Melo e Freitas (2002/2006)
Manfredi Mendes de Cerqueira (2006/2010)
Reginaldo Miranda (2010 -)
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== Ver também ==