Academia Piauiense de Letras: diferenças entre revisões

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As primeiras tentativas de criação de uma agremiação literária no [[Piauí]] ocorreram no princípio do século vinte, mais precisamente em [[1901]], quando, promovida por alunos e recém-formados da [[Faculdade de Direito do Recife|Escola de Direito do Recife]], registrou-se uma primeira reunião preparatória.
 
A Academia Piauiense de Letras foi criada, efetivamente, por um grupo de intelectuais, em [[30 de dezembro]] de [[1917]], no salão do Conselho Municipal. A ideia inicial era organizar, em Teresina, a exemplo de outras capitais de Estados da Federação, um [[grêmio literário]], tendo por fim a cultura da língua e o desenvolvimento da literatura piauiense<ref>Castelo Branco, Fenelon Ferreira. ''Memória Histórica da Academia Piauiense de Letras''. In: Revista da Academia Piauiense de Letras. Ano I. Teresina: APL, 1918</ref>. O grupo era formado de expressivos nomes da intelectualidade piauiense de então. A sessão pioneira foi presidida pelo poeta [[Lucídio Freitas]] sendo, na oportunidade, escolhida a primeira diretoria, assim constituída: Presidente – [[Clodoaldo Freitas]], Secretário Geral – [[João Pinheiro]], Primeiro Secretário – [[Fenelon Castelo Branco]], Segundo Secretário - [[Jônathas Baptista]], Tesoureiro - [[Antônio Chaves]], Bibliotecário - [[Édson da Paz Cunha]]. Além dos citados, estiveram presentes a essa sessão histórica [[Benedito Aurélio de Freitas]], [[Celso Pinheiro]], e [[Higino Cunha]]. A posse da recém-criada Academia ocorreu na mesma sessão. Foram elaborados o estatuto e o regimento interno, registrados no cartório do tabelião Polidoro Massilon da Silva Monteiro e publicados no [[jornal ''[[O Piauhy'']]'', edições de 12 e 22 de agosto de 1918<ref>Ata das sessões. In: Revista da Academia Piauiense de Letras. Ano I. Teresina: APL, 1918</ref>.
 
Inicialmente, previram os estatutos o número de 30 cadeiras, que foram preenchidas nas duas sessões que se seguiram à da posse da Diretoria. A composição do quadro fixado completou-se com o ingresso dos seguintes escritores: [[Félix Pacheco]], já membro da [[Academia Brasileira de Letras]], [[R. Zito Baptista]], [[Antonio Francisco da Costa e Silva]], [[Jonas da Silva]], [[Amélia de Freitas Bevilácqua]], [[Luís Mendes Ribeiro Gonçalves]], [[Abdias Neves]], na primeira sessão. Na segunda sessão foram escolhidos os nomes de [[Matias Olímpio de Melo]], [[Luiz de Moraes Correia]], [[Nogueira Tapety]], [[Pedro Brito]], [[Antônio José da Costa]], [[João Crisóstomo da Rocha Cabral]], [[0dilo Costa]], [[Simplício Mendes]], [[Antônio Ribeiro Gonçalves]], [[Benjamim Baptista]], [[Arimathéa Tito]], [[Antônio Bona]], [[Armando Madeira]] e [[Elias Oliveira]]<ref>Dados Históricos da Academia Piauiense de Letras. In: Revista da Academia Piauiense de Letras. Edição n.º 52. Teresina: APL, 1994</ref>.
 
Ainda de conformidade com aos estatutos, na terceira sessão, que foi realizada em 13 de janeiro de 1918, foram escolhidos os sócios correspondentes, figurando entre eles [[Olavo Bilac]], [[Rocha Pombo]], [[Rui Barbosa]], [[Coelho Neto]], [[Alphonsus de Guimaraens]] e [[Vicente de Carvalho]]<ref>COELHO, Celso Barros. ''Histórico e realizações da Academia Piauiense de Letras''. Teresina: APL, 2009</ref>.
 
Assumiram a Presidência da Academia, até completar ela 50 anos, além de Clodoaldo Freitas, os acadêmicos [[Higino Cunha]], [[Matias Olímpio]], [[Martins Napoleão]], [[Álvaro Ferreira]], [[Clidenor de Freitas Santos]] e [[Simplício Mendes]]<ref>COELHO, Celso Barros. ''Histórico e realizações da Academia Piauiense de Letras''. Teresina: APL, 2009</ref>. Sob a presidência deste foi festivamente comemorado o jubileu de ouro, com substancial alteração nos estatutos. Foi aumentado o número de cadeiras para 40. As novas cadeiras foram sendo ocupadas, na ordem numérica crescente, não da posse, pelos seguintes intelectuais: [[Artur de Araújo Passos]], [[Raimundo Nonato Monteiro de Santana]], [[Wilson de Andrade Brandão]], [[Odilon Nunes]], [[Maria Nerina Castelo Branco]], [[Darcy Fontenele de Araújo]], [[Emília Castelo Branco de Carvalho]], [[Manoel Paulo Nunes]], [[Celso Barros Coelho]] e [[João Coelho Marques]]. Cada um deles escolheu os seu patrono<ref>Dados Históricos da Academia Piauiense de Letras. In: Revista da Academia Piauiense de Letras. Edição n.º 52. Teresina: APL, 1994</ref>.
 
Seguiu-se a Presidência de [[José de Arimathéa Tito Filho]], que deu à Academia novo impulso, com iniciativas importantes no longo período de 21 anos. Projetou a Academia nacionalmente, integrando-a às demais instituições congêneres. Deu especial atenção à publicação da Revista da Academia, à divulgação de seus trabalhos, à edição em convênio com o Governo e outras entidades de livros de autores piauienses, em várias séries, à criação do jornal ''Notícias Acadêmicas'' para divulgar as atividades da Academia<ref>Dados Históricos da Academia Piauiense de Letras. In: Revista da Academia Piauiense de Letras. Edição n.º 58. Teresina: APL, 2000</ref>.