Ruy Coelho: diferenças entre revisões

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Em 1924 recebe o 1º Prémio no Concurso Oficial de Espanha com a sua Ópera Belkiss.
 
Bem ao jeito da época, Ruy Coelho ambicionava com a sua obra dar "expressão musical à alma da nação" tendo, em muitas das suas obras, utilizado temas identificados com o imaginário nacionalista, como as cinco Sinfonias [[Camões|Camoneanas]], as Óperas sobre textos de [[Gil Vicente]] ou a Ópera D. João IV, entre outras, que compõe em [[1940]] para as [[Comemorações centenárias da Independência de Portugal]]<ref>[http://www.fmsoares.pt/aeb/crono/id?id=040336 Cronologia, ano de 1940, Fundação Mário Soares]</ref> com libreto da autoria do poeta [[João da Silva Tavares]]<ref>[http://toponimia.cm-lisboa.pt/pls/htmldb/f?p=106:1:4046293596886748::NO::P1_TOP_ID:348: Rua Silva Tavares, toponimia.cm-lisboa, consulta em 11-02-2013]</ref>, entre outras. Afirmava não seguir nenhuma corrente, nem ter ideias pré concebidas e limitadoras sobre processos, sistemas ou teorias técnicas ou estéticas, quando compunha as suas obras, interessando-lhe tão só conseguir exprimir o que sentia sobre determinado tema.
 
Embora sendo um compositor muito conotado com o antigo regime era na verdade [[monárquico]], pois fez parte do movimento conhecido pelo "Grupo do Tavares"<ref>[http://biografias.netsaber.com.br/ver_biografia_c_4262.html João Mendes da Costa Amaral (Político) 1893-1981]</ref>, e é importante ter em atenção que, quando em 1926 é implantado o [[Estado Novo]], já tinha levado ao S. Carlos pelo menos onze obras da sua autoria e já tinha sido premiado em Madrid. É certo que beneficiou, como muitos outros artistas, das políticas culturais de [[António Ferro]], com quem até já tinha colaborado em 1924, tocando as suas músicas nas conferências "A Idade do Jazz Band".