Alfredo Pimenta: diferenças entre revisões

Conteúdo apagado Conteúdo adicionado
Linha 3:
 
== Biografia ==
Alfredo Pimenta, filho de Manuel José Lopes Pimenta e de Silvina Rosa, nasceu na Casa de Penouços, em [[Aldão|São Mamede de Aldão]], Guimarães. Em [[1890]], a viver em [[Braga]] com os seus pais, frequenta o [[Colégio Académico de Guadalupe]]. Em [[1893]] regressa a Guimarães e estuda no [[Colégio de São Nicolau]]. Em [[1910]], licenciou-se em [[Direito]] pela [[Universidade de Coimbra]] e foi professor no [[Liceu Passos Manuel]] em [[Lisboa]], entre [[1911]] e [[1913]]. A partir deste ano exerceu funções no [[Torre do Tombo|Arquivo Nacional da Torre do Tombo]], do qual seria director entrede [[1949]] ea [[1951]]. Em [[22 de Dezembro]] de [[1931]] tornou-se director do [[Arquivo Municipal de Guimarães]]. Foi sócio fundador do [[Instituto Português de Arqueologia, História e Etnografia]], em [[1953]] e da [[Academia Portuguesa da História]], em [[1937]].
 
Inicialmente militante [[anarquista]], passa para o [[republicanismo]]. Depois da instauração da República, adere ao [[Partido Republicano Evolucionista]]. Em 1915 surge como colaborador da revista ''Nação Portuguesa'', órgão de filosofia política do [[Integralismo Lusitano]] e acaba por se tornar militante monárquico, tornando-se um destacado doutrinador. Esta passagem para o monarquismo deu-se logo após o golpe de [[14 de Maio]] de [[1915]], que derrubou o governo de [[Pimenta de Castro]], apoiado pelos evolucionistas. Converte-se depois ao [[catolicismo]]. Chega a propor uma conciliação entre as teses de [[Auguste Comte]] e o [[neotomismo]]. Funda a [[Acção Realista Portuguesa]] em [[1923]], rompendo ideologicamente com o Integralismo Lusitano, a que nunca chegara formalmente a pertencer. Virá a assumir-se como [[salazarista]], e elogia o [[fascismo]] e o [[nazismo]]. Depois da [[Segunda Guerra Mundial]], faz uma denúncia das perseguições aos nazis, insinuando a existência de [[campos de concentração]] entre os [[Aliados]]. Foi colaborador do ''[[A Voz]]'', onde defende a restauração da monarquia mas como uma espécie de coroamento do [[Estado Novo (Portugal)|Estado Novo]], contrastando com a época em que escreveu ''Mentira Monarchica'', em [[1906]].
Linha 11:
== Algumas obras publicadas ==
=== Poesia ===
* 1904 - ''Eu''. Coimbra: Typographia Democratica.
* 1912 - Na Torre da Ilusão
* 1905 - ''Saudando''. Coimbar: Typographia França Amado.
* 1914 - Alma Ajoelhada
* 1905 - ''Para a Minha Filha''. Coimbra : Typographia Democratica.
* 1912 - ''Na Torre de Illuzão''. Coimbra: F. França Amado.
* 1914 - ''Alma Ajoelhada''. Lisboa: Parceria António Maria Pereira.
* 1917 - ''Payzagem de Orchideas''. Lisboa: Casa Ventura Abrantes.
* 1922 - ''Coimbra: poema de saudade e desaffronta''. Lisboa: Portugália.
* 1923 - ''O Livro da Minha Saudade''. Lisboa: Portugália.
* 1924 - ''Poemas em proza''. Lisboa: Portugália.
 
=== Ensaios histórico-políticos & Polémica ===
* 1906 - ''O Fim da Monarchia''. Coimbra: Tip. Democrática.
* 1906 - Mentira Monárquica
* 1908 - Factos sociaisSociais
* 1911 - Aos conservadores portugueses
* 1913 - Política portuguesa