Porto Feliz: diferenças entre revisões

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O povoado às margens do rio Tietê, chamado anteriormente Freguesia de [[Araritaguaba]], pertencera até então ao termo da vila de [[Itu]]. Com a condição de vila, Porto Feliz alcançou a sua autonomia. A vila era uma unidade política e administrativa autônoma equivalente a município, com direito a ter Câmara e cadeia. Conquistada a condição, uma das primeiras providências deveria ser o levantamento do [[Pelourinho]], uma coluna que simbolizava a autonomia, geralmente feita de pedra. O termo era o território da vila, dividido em freguesias. A sede do termo ficava nas respectivas vilas ou cidades.
 
[[Ficheiro:PortoFelizMonumento.jpg|direita|thumb|upright=1.39|Monumento emde homenagem aos 500 anos da cidade]]
O documento assinado pelo Governador concedia à freguesia de Araritaguaba a condição de vila, denominando-a Vila de Porto Feliz, e determinava a definição do território do termo, a ereção do Pelourinho, a demarcação do terreno para a construção dos Paços do Concelho e cadeia, a eleição de juízes, vereadores e demais oficiais da [[Câmara Municipal]]. O ato atendia ao pedido dos moradores da [[freguesia]] de Araritaguaba, que nesse sentido enumeravam os vários incômodos atribuídos à distância de léguas da sede do termo, a Vila de Itu. Mas, o Governador também o justificava por ser o local um porto frequentado por comerciantes das minas de [[Cuiabá]] e por expedições destinadas por [[Sua Majestade Fidelíssima]] aos vastos sertões, algumas delas chegando a alcançar a fronteira da América Espanhola. Em seguida, o governador vaticinava: por isso, Porto Feliz tem toda a capacidade e disposição para vir a ser em poucos anos uma das vilas mais opulentas desta capitania.