Rolando: diferenças entre revisões

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===A Canção de Rolando===
A primeira obra literária conhecida sobre Rolando é o épico francês ''[[A Canção de Rolando]]'', cujo manuscrito mais antigo data de meados do século XII mas que poderia ter origem mais antiga, ainda nos finais do século XI, na época da [[Primeira Cruzada]]. O poema descreve a traição de Rolando por [[Ganelão]] por Rolando, outro vassalo de Carlos Magno, que faz um pacto com o [[rei Marsílio]] de [[Saragoça]] para matar o paladino. A retaguarda do exército comandada por Rolando e que incluía outros paladinos de Carlos Magno - os chamados [[Os Doze Pares de Carlos Magno|doze pares de França]] - é emboscada na passagem de [[Roncesvales]]. Entre os paladinos está [[Oliveiros]], apresentado como melhor amigo de Rolando e irmão de sua prometida, Auda. Durante a batalha, Oliveiros implora ao herói que soe seu [[olifante]] - uma espécie de trombeta - e assim chame o exército principal de Carlos para ajudá-los. Rolando se recusa, alegando que pedir por auxílio seria uma deshonra. Na luta feroz entre os francos e os mouros, Rolando mata o filho de Marsílio e corta a mão do rei, que morre mais tarde devido ao ferimento. Mas os soldados mouros são muitos e os francos vão sendo vencidos um por um. Já no final da luta Rolando soa o olifante e Carlos Magno começa a retornar com o seu exército. Rolando morre antes que chegue seu tio, não sem antes tentar quebrar - sem sucesso - sua espada Durindana contra uma rocha, para impedir que a arma caia em mãos de infiéis. Carlos Magno chega e, após lamentar-se profundamente por haver sido enganado por Ganelão, vinga seus paladinos vencendo os líderes muçulmanos e conquistando Saragoça. O traidor Ganelão termina sendo executado. Rolando é enterrado em [[Blaye]], na atual França.
 
[[Ficheiro:Rolandandferragut.jpg|thumb|right|220px|Batalha entre Rolando e Ferragut (''Grandes Chroniques de France'', séc. XIV).]]