Família Gonçalves de Menezes: diferenças entre revisões
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Por mais de quatro séculos, a família assinou, e preservou o uso do sobrenome composto ''Gonçalves de Menezes'', suprimindo, na maioria dos casos, outros sobrenomes a que tinha direito, especialmente ''Gato'', usado por alguns de seus membros por várias gerações. No entanto, a partir do [[século XX]], os ''Gonçalves de Menezes'' foram extinguindo-se pouco a pouco, tanto em [[Portugal]] quanto no [[Brasil]]. Atualmente, respeitando-se a regra da varonia sem quebras, restaram apenas descendentes de Joaquim Gonçalves de Menezes, especialmente os ''Rocha de Menezes'', nascidos em [[Londres]], [[Inglaterra]], e em sua maior parte no [[Rio de Janeiro]], [[Brasil]].
Em [[Portugal]], os Gonçalves de Menezes constituíram-se em senhores de casas, quintas e coutos nas regiões dos concelhos de [[Braga]] e [[Barcelos]], especialmente nas freguesias de [[Nine]] e [[Viatodos]], terras da então Honra de Fralães. A atual Casa de Nine, outrora chamada de Paço Veloso, foi objeto de herança de Bernarda Tomé Veloso de Oliveira (Nine,[[1707]] - Nine,[[1778]]), filha primogênita de geração exclusivamente feminina de Domingos Tomé Gonçalves com Maria Veloso de Oliveira, e que se casara com Antonio Gonçalves de Menezes ([[Viatodos]],[[1677]] - [[Nine]], [[1745]]), em [[Nine]], em [[7 de março]] de [[1735]].
Afora alguns casamentos endogâmicos em suas mais antigas gerações, os Gonçalves de Menezes se uniram em casamento, por duas vezes, a descendentes dos Silvas de [[Santa Eulália de Rio Covo]], senhores da Casa de Paços, citados e listados, em um capítulo exclusivamente dedicado a eles, por [[Manuel José da Costa Felgueiras Gaio]] em sua obra genealógica
A exemplo do que ocorrera no vizinho Solar de [[Monte de Fralães]], as casas e terras dos Gonçalves Menezes foram invadidas pelas tropas napoleônicas, causando-lhes perdas incalculáveis, especialmente no campo, inteiramente devastado por ordem do imperador francês. Os Correa e Lacerdas, Senhores de Fralães, reagiram, e chegaram a capitanear a primeira expulsão francesa, mas os prejuízos já havidos, causariam anos de sombra para os Gonçalves de Menezes, após séculos de vida calma e abastada. O parentesco próximo a influência junto a alguns membros da nobreza portuguesa, garantiu-lhes algumas posições privilegiadas no [[Brasil]], a exemplo dos primos Joaquim Gonçalves de Menezes e [[Thomás Xavier Ferreira de Menezes]], que, tentando escapar da situação instaurada em [[Portugal]], migraram para o
Os títulos nobiliárquicos, com os quais foram agraciados alguns de seus membros, foram concedidos exclusivamente em [[Portugal]]. No [[Brasil]] foram concedidas apenas algumas comendas e honrarias típicas do período do Império, especialmente a Comenda da [[Imperial Ordem da Rosa]]. O último membro da família a tirar a Carta e o [[Brasão de armas]] dos antigos '''Menezes''' foi o Doutor Guilherme Filipe Menezes de Sousa Fontes ([[2 de março]] de [[1930]], [[Porto]], [[Portugal]] - [[16 de agosto]] de [[2005]], [[Porto]], [[Portugal]]), pelo processo de número 576, datado de [[29 de Janeiro]] de [[1974]], registrado no Livro I do Conselho da Nobreza, atual [[Instituto da Nobreza Portuguesa]], às fls. 82v.
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== No Brasil ==
=== Ramo brasileiro de Joaquim Gonçalves de Menezes ===
Joaquim Gonçalves de Menezes (1822, [[Nine]], [[Portugal]] - ?, [[Rio de Janeiro]], [[Brasil]]), filho de Antonio Gonçalves de Menezes e de Bernarda Barbosa de Araújo, acima citados, casou-se, na capela da residência de seu primo [[Tomás Xavier Ferreira de Menezes]], no [[Rio de Janeiro]], em [[28 de agosto]] de [[1860]], com Eulália Emília da Ascensão (?, [[Nine]], [[Portugal]] - ? , [[Rio de Janeiro]], [[Brasil]]), filha de Francisco Manuel de Ascensão e de Inácia Jacinta de Farias. Desta união nasceram sete filhos que, juntamente com seus primos ''Oliveira de Menezes'', se
[[Imagem:Porta da Casa de Nine no início do século XX.jpg|thumb|Portal da Casa de Nine, fotografado no início do [[século XX]] - [[Vila Nova de Famalicão]], Portugal]]
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== Alguns registros de descendência ==
== Bibliografia ==
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* Coleção das Leis do Império do Brasil de 1861, Tomo XXIV, parte II.
* Almanake Administrativo Mercantil e Industrial da Corte da Província do Rio de Janeiro; Laemmert, Eduardo; 1852.
* São Cristóvão: um bairro de contrastes - Coleção Bairros Cariocas - Departamento Geral de Patrimônio Cultural / Departamento Geral de Documentação e Informação Cultural, Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro, Secretaria Municipal de Cultura, Turismo e Esportes, 1991.
* Dicionário Biográfico Ilustrado de Personalidades da História do Brasil, Ermakoff, George, G.Ermakoff Casa Editorial, 2012.
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