Vitória Della Rovere: diferenças entre revisões

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==Grã-duquesa da Toscana==
Em [[26 de setembro]] de [[1633]], Vitória casou com o [[Grão-duque da Toscana]] e a sua herança foi incluída no seu dote oferecido aos Médici. Estas riquíssimas colecções da família, actualmente nas [[Galleria degli Uffizi|Galerias Uffizi]] e no [[Palácio Pitti]], acabaram sendo propriedade do [[Grão-ducado da Toscana]]. Criada no Convento da Crocetta, a educação de Vitória foi profundamente religiosa, sendo dirigida pela Grã-duquesa viúva, que alinhara a Toscana com a Santa Sé.<ref name="Acton111"/> A sua educação fez com que viesse, já em adulta, a ser orientada por padres, para desconforto do seu [[Liberalismo|liberal]] marido<ref>Young, p 687</ref>.
 
O casamento foi consumado seis anos após o consórcio e Vitória deu à luz um filho que morreu com dois dias<ref name="Rovere"/>. Outro filho seguiu-se em 1640 mas morreu à nascença. Finalmente, em 1642, o casal teve outro filho chamado [[Cosme III de Médici|Cosme]] que teve o tratamento de ''Grão-príncipe da Toscana''. Sob influência de Vitória, os seus filhos receberam uma educação profundamente [[católica]] o que provocou desentendimentos no casal grão-ducal, especialmente aprofundados quando se tratava da educação do Grão-príncipe<ref>Acton, p 44</ref>. Pouco após o nascimento de Cosme, o casal tornou-se distante: Vitória apanhou o marido na cama com um pagem, o Conde Bruto della Molera<ref>Acton, p 30</ref>. Esta situação fez com que Vitória se recusasse a falar com o marido. Contudo, quando ela decidiu aproximar-se, ele declinou. O casal teve uma breve reconciliação em 1659, que resultou no nascimento do seu último filho, o [[Francisco Maria de Médici, Duque de Rovere e Montefeltro|Príncipe Francisco Maria]], em 1660<ref>Acton, p 45</ref>. O casal teve um casamento infeliz, tendo concordado em viver vidas separadas por muitos anos.