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é tudo mentira, não existe.
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'''''g''''' é uma unidade de [[aceleração]] não-[[Sistema Internacional de Unidades|SI]] definida como exatamente 9,806 65 m/s², o que é aproximadamente igual à aceleração devida à [[gravidade]] na superfície da [[Terra]].
 
O símbolo ''g'' é escrito em minúscula e itálico, a fim de se distinguir do símbolo ''G'', a [[constante gravitacional]], que é sempre escrita em maiúscula e itálico.
 
O valor de ''g'' definido acima é um valor intermediário arbitrário para a Terra, aproximadamente igual à aceleração de queda livre ao nível do mar a uma [[latitude]] de cerca de 45,5°; este valor é maior em magnitude do que a aceleração média a nível do mar na Terra, que é de cerca de 9,797&nbsp;645 m/s². A aceleração padrão de queda livre é escrita como g<sub>n</sub> (ou ainda g<sub>0</sub>) para distingui-la do valor local de ''g'', que varia com a posição.
 
As unidades de aceleração devida à gravidade, metros por segundo quadrado, podem ser trocadas por [[newton]]s por [[quilograma]]. O valor, 9,80665, permanece o mesmo. Existem outras unidades, como, por exemplo, o sistema CGS (Centímetro, Grama, Segundo). É primordial estar atento ao uso de unidades e valores (por exemplo, 9,80665 em m/s², não terá os mesmos valores se utilizar o sistema CGS.)
 
== ''Força-g'' sobre o corpo humano ==
 
A ''força-g'' está totalmente ligada a [[vibração]] e a [[ressonância]] dos tecidos dos organismos. Quando se alcança uma alta força-g, a vibração e a ressonância chegam a tal grau que certos órgãos podem chegar ao ponto extremo de “explodirem”, levando a morte imediata da pessoa.
Existe um coeficiente chamado de '''''tolerância-g''''', que é um coeficiente que calcula a ''força-g'' tolerável para o ser humano. Dependendo do grau de inclinação do móvel, é possível treinar. Quanto mais perto vai chegando do limite da tolerância-g, as chances da pessoa apresentar problemas cardiovasculares aumentam drasticamente.
 
A tolerância humana depende da magnitude da força-g, dependendo da duração, da intensidade e do local onde é aplicada essa força. O corpo humano é flexível e deformável, como ocorre quando uma pessoa recebe um tapa no rosto.
 
Um aeronave pode obter dois tipos de força-g: a ''força-g vertical'' e ''força-g horizontal''. A força-g vertical acontece quando a aeronave sobe totalmente em posição ereta, tanto subindo quanto descendo. Isto causa uma variação significativa na [[pressão sanguínea]] ao longo do corpo, o qual só tolera um certo limite. Caso esse limite seja ultrapassado, irá acontecer a perda de consciência. Uma pessoa normal aguenta cerca de uma [[aceleração]] de ''5&nbsp;g'' (ou 50 &nbsp;m/s²), ocorrendo o enrijecimento dos músculos devido a força que o sangue exerce na volta do cérebro. Os atuais pilotos, principalmente os de caças supersônicos, são capazes de aguentar uma aceleração de ''9&nbsp;g'' (90&nbsp;m/s²) por um período de tempo maior da de uma pessoa normal.
 
Existe um outro tipo de influencia da força-g, chamada de força negativa, isto ocorre quando há uma queda brusca da pressão sanguínea enviada ao cérebro. O limite permissível é entre -2&nbsp;g a -3&nbsp;g (-20&nbsp;m/s² a -30&nbsp;m/s²). Quando se chega a esse nível, os capilares dos olhos incham ou explodem deixando a visão toda vermelha. Um humano pode sobreviver a uma aceleração de ''20'' a ''40''g por um pequeníssimo espaço de tempo. Uma aceleração de 15&nbsp;g por mais de 1&nbsp;minuto pode acarretar a morte do piloto. Qualquer exposição a ''100&nbsp;g'' ou mais, poderá ser mortal.
O corpo humano é consideravelmente mais apto a sobreviver a forças-g perpendiculares do que em posições eretas. Em geral, quando a aceleração puxa o corpo para trás, uma alta tolerância é perceptível, por outro lado, quando a aceleração puxa o corpo para frente, o vasos sanguíneos e a retina apresentam maior sensibilidade. Experimentos recentes indicaram que humanos não treinados conseguiam tolerar uma aceleração de 17&nbsp;g é impulsionada para trás, comparada aos 12&nbsp;g quando impulsionada para frente por alguns minutos sem perder a consciência ou apresentar um alto aquecimento interno.
O recorde mundial de resistência a ''força-g'' foi obtido pelo [[coronel]] da Força Aérea Americana, [[John Stapp]], em [[1954]] quando alcançou a aceleração de 46,2&nbsp;g.
 
[[Categoria:Unidades de aceleração]]
 
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