Tuneiras do Oeste: diferenças entre revisões

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A partir da década de cinquenta a colonização se intensificou drasticamente, com emigrantes vindos dos Estados de São Paulo, Minas Gerais, Santa Catarina, Rio Grande do Sul e, ainda, de vários Estados do Nordeste.
A economia se baseava na extração da madeira e cultura do café e o município encontrou seu auge na década de sessenta, quando chegou a ter 40.000 habitantes, quase todos morando na zona rural.
A partir da década de setenta veio a decadência. A exploração de madeira já havia perdido força e um intenso inverno arrasou a lavoura cafeeira. Tuneiras, então, deixou de receber emigrantes e passou a perder população. Os tuneirenses iam embora principalmente para as cidades de São Paulo e Curitiba. Na década de oitenta os tuneirenses passaram a desbravar os estados do Mato Grosso do Sul, Mato Grosso e Rondônia, tendo em vista o alto valor das terras tuneirenses e o baixo preço da terra naqueles Estados, bem como o incentivo governamental para que fossem colonizados. Assim, os tuneirenses vendiam suas pequenas propriedades rurais e compravam áreas maiores naqueles Estados. Na [[década de 1990|década de noventa]] passaram a se mudar para CuitibaCuritiba. E assim a população reduziu-se para menos de 8.000 habitantes.
A falta de opção de emprego de qualidade para a população continua a expulsar os jovens tuneirenses para outros centros urbanos, até mesmo para cidades próximas como Tapejara, Cianorte e Maringá.
Tudo isso é resultado de uma falta de visão das próprias pessoas que colonizaram o município, pois, se desde o início da povoação tivessem pensado em ali se intalarinstalar e permanecer, construindo uma sociedade ideal e voltada para o bem estar e o futuro da população, com uma visão empreendedora e produtiva, talvez existiria uma sociedade mais complexa e competitiva, a qual teria grandes possibilidades de prosperar, a exemplo de cidades como Cianorte, entre outras.
Importante anotar que o decréscimo populacional ocorrido em Tuneiras também se abateu sobre outros quarenta municípios paranaenses, e em todos se observa um ponto em comum: os colonizadores teriam potencial para fazer do município respectivo um lugar melhor, mas não souberam canalizar suas forças no momento oportuno e o município acabou sendo superado por muitos outros, a exemplo do que ocorre com muitas empresas do ramo privado.