Marquês de Condorcet: diferenças entre revisões

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Todo o pensamento de Condorcet posto em seu Esboço deve ser pensado como fruto da situação em que vivia na época em que foi escrito. Sofrendo com a perseguição de uma revolução que ele mesmo tinha sido tão fervoroso apoiador, ele tinha que deixar um testamento filosófico. Deixou um texto profético sobre a humanidade. Esta sendo perfectível, porem estando ainda longe da perfeição. Colocando o filósofo como carro chefe do progresso, aquele que toma as rédias do progresso para si, de modo a cumprir com seu compromisso, com sua fé no progresso. Vendo a morte tão de perto, se escondendo de uma perseguição implacável, Condorcet tenta cumprir seu compromisso, escreve o Esboço para morrer em seguida. Tendo consciência de sua finidade deixa sua obra para o mundo, sua contribuição para mostrar ao mundo que ainda teríamos muito progresso pela frente. Talvez ele visse a si mesmo como um daqueles gênios, que abre novas portas para o mundo, e faz-lo evoluir. Como gênio e vendo sua morte iminente, finaliza sua morte como um soldado em campo de batalha, se tornando um mártir de sua profecia. Morreu em pró da ideia de progresso, deixando sua contribuição para a sociedade e para o mundo.
 
Talvez conheçamos Condorcet mais pelos autores que se apropriaram dele, como Comte, Marx e boa parte dos progressistas do século XIX, do que por sua própria obra. Mas analisando-a podemos encontrar aspectos vigentes e incontáveis autores que se utilizam dele para formulação das ideias de perfectibilidade e de progresso do homem. Ainda hoje vemos uma forte influência de seu pensamento nas grandes ações do homem. O que pensar de uma sociedade que busca levar o bem estar de toda a população e busca instrução para todos, além do pensamento de Condorcet para a sociabilização do conhecimento? E ao pensar na degradação da natureza pelo homem imagina-se por que o homem não faz nada para evitar sua destruição completa, não só da natureza, como da própria humanidade, por conseguinte. A adf adf asf fé no progresso tão presente no pensamento iluminista, e ultimado no pensamento de Condorcet, está presente ainda nos dias de hoje. Ao não se fazer nada em questões tão críticas, vê-se a real fé que os homens têm no progresso, que ele ainda vai arranjar uma saída, ainda vai dar um jeito de resolver tudo. Enfim que o progresso achar a solução e o homem caminhará sempre para sua perfectibilidade infidável.
 
== Bibliografia ==