Gibi (revista em quadrinhos): diferenças entre revisões

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Em outubro de [[1993]], a [[Editora Globo]] lançou outra revista com um título homônimo.<ref>{{citar web|url=http://www.universohq.com/quadrinhos/2004/review_gibi01_casamento_fantasma.cfm|titulo=Gibi 1 - O Casamento do Fantasma|coautores=Thiago Rique|obra=[[Universo HQ]]|lingua=português|acessodata=12/05/2010}}</ref> A editora publicava periodicamente alguma revista com o título para não perder os direitos sobre ele.
 
==Gibi==
Depois do pioneirismo da revista O Tico Tico de 1905, o que se destaca no Brasil são os suplementos infantis em quadrinhos, encartados nos jornais A Nação e O Globo, em 1934. O sucesso foi imenso, com picos de venda dos jornais nos dias em que os suplementos estavam presentes.
Detalhe: esses mesmos jornais eram vendidos nas ruas por meninos, que aos berros anunciavam as manchetes.
 
Em 1937 surge a revista em quadrinhos Mirim, de Adolfo Aizen (fundador da EBAL), onde as histórias passaram a ser publicadas de forma completa (uma revolução pois nos suplementos elas eram divididas em capítulos!).
 
 
Gibi com Charlie Chan
Em 1939, Roberto Marinho, do O Globo, para competir diretamente com a revista Mirim, lança uma revista chamada Gibi.
Entre os personagens publicados no Gibi estavam Li’l Abner (Ferdinando), de All Capp, Charlie Chan, de Alfred Andriola, Brucutu, de V.T. Hamlin e Os Filhos do Capitão Grant, da obra de Julio Verne, desenhado pelo brasileiro Miguel Hochman.
 
Na edição número 03 da revista Gibi, foi publicado um conto de William C. White que conta a história de um menino… chamado Gibi.
 
 
Gibi com o Cavaleiro Negro
A revista Gibi foi responsável por muito do que as Empresas Globo são atualmente! Ela não foi a primeira revista em quadrinhos do Brasil, mas seu sucesso foi inegável, tanto que, até hoje, a palavra Gibi é denominação genérica de qualquer Revista em Quadrinhos no país (assim como ocorreu com as marcas Gillete para lâminas de barbear, Bombril para as palhas de aço etc…).
De acordo com um antigo dicionário escolar do MEC, de 1965, Gibi significava menino, moleque.
Nos dicionários atuais a palavra já figura como sinônimo para Revista em Quadrinhos (e ninguém mais pensa em chamar um menino de gibi! Um caso raro em que a palavra perdeu seu sentido de origem e passa a ter outro totalmente diferente).
 
==Ver Também==