Atentado do Hotel King David: diferenças entre revisões
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O Hotel King David, um hotel de luxo de sete andares, situado a oeste da zona da Cidade Antiga de Jerusalém, sediava quase toda a administração do mandato da Palestina, atribuído pela [[Sociedade das Nações]] ao [[Reino Unido]].
A ala sul do Hotel King David de Jerusalém foi ocupada para receber as instituições centrais do regime britânico, o quartel-general do exército e o governo civil. Foram construídos ninhos de metralhadoras em numerosos pontos. Soldados, policiais e detetives montavam uma estreita e constante vigilância no edifício onde estavam os governantes
O Etzel submeteu seu plano ao comandante do Tnuat Hameri, que não aceitou, mas tampouco o descartou. Apenas disseram que aquele não era o momento. Em [[29 de junho]] de [[1946]], os ingleses ocuparam as oficinas da Agência Judaica e isto incentivou o Etzel a colocar em ação o plano de atacar o hotel, já que na Agência Judaica havia documentos importantíssimos e secretos, que revelavam nomes de membros da Haganá. Eles tiveram que revisar o plano e acertar todos os detalhes.
Entrariam pelo subsolo com explosivos em garrafas de leite
Esta operação foi chamada de Malonchick, já que foi a palavra-chave que utilizaram, sua tradução é “malon” (hotel) e “chick” (pequeno).
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A operação ocorre no dia [[22 de julho]] de [[1946]]. Um homem entrou no Hotel disfarçado de funcionário, colocou os explosivos no sótão enquanto um grupo fazia a cobertura. Ao sair do hotel ele gritou: “Saiam, o hotel está a ponto de voar pelos ares!”. Isso foi às 12:00.
Às 12:10 a telefonista do Etzel ligou imediatamente para o Hotel King David e disse que haviam sido colocados explosivos no hotel e que não
Transcorre um minuto atrás do outro e cada minuto parece uma eternidade. 12:30, 12:32, o “minuto zero” se aproxima. “Acionaram as garrafas de leite?” são 12:37, quase meia hora depois de haver regulado o mecanismo disparador do relógio dentro das garrafas.
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A hora chegou de repente. Jerusalém estremeceu. A explosão ocorreu de acordo com o planejado. As garrafas tomaram todo o piso da ala sul, desde o subsolo até o teto. Entre mortos e feridos, houve 200 vítimas, não somente britânicos, mas também estrangeiros e judeus.
Posteriormente foi publicado por um órgão oficial da Haganá depoimentos de testemunhas que estavam no hotel no momento da explosão e disseram: “Quando ouvi o ruído produzido pela explosão de advertência,
== Curiosidades ==
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