Correia (mecânica): diferenças entre revisões

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=== Correias em 'V' ===
Foram desenvolvidas em [[1917]] por [[John Gates (rubber)|John Gates]] da [[Charles Gates, Jr.|Gates Rubber Company]]. Utilizadas por motores que necessitavam girar mais de duas polias (às vezes quatro), são construídas com material mais resistente devido o maior esforço. Trabalhava com rotações entre 1.000 e 7.000 rpms.== Correias em “v” ==
 
As correias em V são utilizadas somente em transmissões em arvores paralelas,são correias em que a cada volta de operação,os cordonéis estão sujeitos a diferentes cargas trativas como flexão cíclica que é função do diâmetro da polia e uma constante componente da força centrifuga.Tais forças cíclicas em média não são nulas,sugerindo assim que a falha por fadiga tem grande probabilidade de ser uma falha para correias em V.Existe uma variação de tração que ocorre entre os cordonéis causada pela largura da correia em V em consequência do efeito cunha em um dos canais mais estreitos da polia.Em função da má distribuição não uniforme dos cordonéis,os cordonéis laterais estão submetidos a maiores cargas variáveis por cordonel do que os cordonéis internos,portanto o pico de tensão variável ocorre nos cordenéis laterais.É utilizado com frequência o fator de cordonel lateral,similar ao fator de concentração de tensões,para calcular as tensões dos cordonéis laterais em função da tensão media dos cordonéis.Assim a tensão média dos cordonéis pode ser calculável para qualquer seção da correia.<ref>Collins, Jack A. (2006) Projeto Mecânico de Elementos de Máquinas. Página 626.</ref>