Caso Araceli: diferenças entre revisões
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Araceli era a segunda filha do eletricista Gabriel Crespo e da boliviana radicada no [[Brasil]] Lola Sánchez. Viviam numa casa modesta, na rua São Paulo (hoje rua Araceli Cabrera Crespo), no bairro de Fátima, na cidade de [[Serra (Espírito Santo)|Serra]], vizinha à cidade de Vitória, capital do estado do [[Espírito Santo (estado)|Espírito Santo]].<ref>http://diariodeumtcc.zip.net/</ref> <ref>http://tremvitoriabh.wordpress.com/2010/11/16/visita-a-casa-e-tumulo-de-araceli-cabrera-sanchez-crespo/</ref> No dia 18 de maio de 1973, Araceli, então com 8 anos de idade, saiu de casa normalmente para ir à escola e não retornou mais. A ausência de Araceli foi notada pelo pai quando a menina não voltou para casa depois da escola, o Colégio São Pedro, em Vitória.<ref name="Ana">Amorim, Ana Paula. [http://www.jblog.com.br/hojenahistoria.php?itemid=8524 "1973 - Araceli, vítima da crueldade"]. ''[[Jornal do Brasil]]''. 18 de maio de 2008.</ref> Pensando se tratar de um sequestro, distribuiu fotografias da filha aos jornais locais.<ref name="Ana"></ref>
O corpo da menina Araceli foi encontrado 6 dias depois nos fundos do Hospital Infantil de Vitória (Hospital Jesus Menino).<ref name="Caros"></ref> Uma das hipóteses era de que a menina teria sido mandada pela mãe para entregar um envelope a Jorge
Foi comprovado que a menina foi mantida em cárcere privado por dois dias, no porão e no terraço do Bar Franciscano, que pertencia à família
Os suspeitos do crime eram pessoas pertencentes a duas famílias influentes do Espírito Santo. Os nomes dos envolvidos no caso eram Paulo Constanteen Helal, conhecido como Paulinho, e
Apesar de Paulo e Dantinho serem os principais suspeitos e de haver algumas testemunhas contra eles, os dois jamais foram condenados pela morte da Araceli, na época com 8 anos de idade. De acordo com o relato de [[José Louzeiro]], autor do livro ''Araceli, Meu Amor'', o caso produziu 14 mortes, desde possíveis testemunhas até pessoas interessadas em desvendar o crime.<ref name="Caros"></ref> Ele próprio, enquanto investigava o crime em Vitória para produzir seu [[livro-reportagem]], teria sido alvo de uma tentativa de "[[queima de arquivo]]". De acordo com ele, um funcionário do hotel onde o escritor estava hospedado, pertencente à família Helal, teria lhe alertado de que ele estava correndo risco de morte.<ref name="Caros"></ref> A partir de então, Louzeiro passou a preencher ficha num hotel e se hospedar em outro.<ref name="Caros"></ref>
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A testemunha-chave do caso foi Marislei Fernandes Muniz, antiga amante de Paulo Helal, que declarou que Araceli fora violentada e dopada com forte dose de [[LSD]], à qual não resistiu.<ref name="Ana"></ref> O corpo da menina Araceli permaneceu no [[Instituto Médico Legal]] de Vitória até outubro de 1975, quando foi enviado para autópsia no [[Rio de Janeiro (cidade)|Rio de Janeiro]], sendo sepultado no ano seguinte, 1976, em Serra.<ref name="Ana"></ref> O perito carioca Carlos Eboli constatou que a causa mortis fora intoxicação exógena por barbitúricos, seguida de asfixia mecânica por compressão.<ref name="Ana"></ref>
A partir de então, as famílias Helal e
==18 de maio==
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