Maria de Antioquia: diferenças entre revisões

Conteúdo apagado Conteúdo adicionado
Linha 34:
 
== Viuvez ==
Após a morte de Manuel, em 1180, Maria oficialmente se tornou uma [[freira]] de nome "Xene" ("estrangeira"), mas, na verdade, ela atuava como regente do jovem Aleixo II, seu filho<ref name="Romanis"/>. Apesar de ser uma freira, ela também dispunha de diversos pretendentes e ela acabou escolhendo outro Aleixo, o ''[[protosebastos|prōtosebastos]]'' e ''[[protovestiarios|prōtovestiarios]]'', um sobrinho de Manuel e tio de [[Maria Comnena (rainha de Jerusalém)|Maria Comnena]], a ex-[[rainha de Jerusalém]], como conselheiro e amante, o que provocou escândalo na população. Como uma ocidental que favorecia os comerciantes italianos, Maria enfrentava a oposição dos gregos e sua regência foi amplamente considerada incompetente. Os líderes da oposição eram sua enteada, a ''[[porfirogênita]]'' [[Maria Comnena (porfirogênita)|Maria Comnena]] e o marido dela, o [[césar (título)|césar]] [[Renier de Montferrat]], mesmo ele sendo um latino. A porfirogênita Maria poderia ser considerada a herdeira legítima por ser a filha mais velha de Manuel (ela era quase da mesma idade de sua madrasta, Maria de Antioquia). Maria e Renier conseguiram o apoio do [[patriarca grego ortodoxo de Constantinopla|patriarca]] [[Teodósio I de Constantinopla|Teodósio I]] e utilizaram [[Hagia Sophia|Santa Sofia]] como base de operações. Aleixo, por sua vez, mandou prender o patriarca, o que levou ao conflito aberto pelas ruas da capital.
 
== Execução ==