Farsa: diferenças entre revisões

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O Farsesco ou Farsa é um gênero dramático predominantemente baixo cômico, de ação trivial, com tendência para o burlesco (cômico; ridículo). Inspira-se no cotidiano e no cenário familiar e é o mais irresponsável de todos os tipos de drama.
'''Farsa''' é um gênero teatral que mistura [[comédia]] e crítica social dos comportamentos desviantes.<ref>{{citar web |url=http://www.brasileconomico.com.br/noticias/a-farsa-europeia-na-fase-crucial_109452.html |título=A farsa europeia na fase crucial |acessodata=18 de novembro de 2011 |data=18 de novembro de 2011 |publicado=[[Brasil Econômico]] |citação=Na procura por um gênero teatral que melhor expressasse o que passa nos mercados e na política europeia neste momento, a "farsa" - misto de comédia e crítica social dos comportamentos desviantes - me pareceu o tipo de representação mais plausível de uma realidade ao mesmo tempo apavorante e burlesca.}}</ref>
 
Caracteriza-se por seus personagens e situações caricatas. Se distingue da comédia e da sátira por não preocupar-se com a verossimilhança nem pretender o questionamento de valores. Busca apenas o humor e, para isso, vale-se de todos os recursos; assuntos introduzidos rapidamente, evitando-se qualquer interrupção no fio da ação ou análises psicológicas mais profundas; ações exageradas e situações inverossímeis.
 
Sua estrutura e trama são baseadas em situações em que as personagens se comportam de maneira extravagante, ainda que pelo geral mantêm uma quota de credibilidade. Seus temas e personagens podem ser fantásticos, mas podem ser críveis e verossímios.
 
Embora existam elementos farsescos nas comédias de Aristófanes e Plauto, a farsa originou-se nos mimos medievais. Recorre a estereótipos (a alcoviteira, o amante, o pai feroz, a donzela ingênua) ou situações conhecidas (o amante no armário, gêmeos trocados, reconhecimentos inesperados).
 
Surgiu em meados do Século XII com o Teatro Medieval e suas divisões: o Teatro Sacro (tratava de milagres, autos, moralidades e mistérios) e o Teatro Profano (Farsas). Nas representações profanas usavam-se as "farsas", os "arremedos burlescos", que tinham o objetivo de arrancar gargalhadas do público.
 
No Renascimento, autores dedicaram-se ao gênero, entre eles Gil Vicente com a trilogia satírica das Barcas - o "Auto da Barca do Inferno" (1516), "Auto da Barca do Purgatório" (1518) e "Auto da Barca da Glória" (1519) - misturando elementos alegóricos religiosos e místicos.>
 
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