Política de apaziguamento: diferenças entre revisões
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[[Ficheiro:MunichAgreement .jpg|thumb|300px|direita|Neville Chamberlain, em sua chegada ao [[aeroporto]] de Heston ([[Londres]]) em [[30 de Setembro]] de 1938, após seu encontro com Hitler em [[Munique]]. Em sua mão ele tem o [[acordo de paz]] feito entre [[Inglaterra]] e Alemanha.]]
'''Apaziguamento''' - é uma manobra estratégica, causada por [[pragmatismo]], temor da [[guerra]] ou convicção [[moral]], pela qual um [[
[[Ficheiro:Czechoslovakia 1939.SVG|thumb|300px|direita|Desmembramento da Tchecoslováquia entre Setembro de 1938 e Março de 1939.]]▼
▲'''Apaziguamento''' - é uma manobra estratégica, causada por [[pragmatismo]], temor da [[guerra]] ou convicção moral, pela qual um [[Estado|Estado-nação]] aceita condições impostas por outro ou outros, em vez de resistir pela força das armas.
Desde a [[Segunda Guerra Mundial]], o termo adquiriu uma [[conotação]] negativa, de fraqueza, [[covardia]] e auto-[[ilusão]], devido ao fracasso da política de apaziguamento de [[Neville Chamberlain]] para com [[Adolf Hitler]].
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== Na Segunda Guerra Mundial ==
Impressionados com o elevado custo em [[Vida humana|vidas humanas]] da [[Primeira Guerra Mundial]], grupos políticos [[europeu]]s convenceram-se de que a [[paz]] com a [[Alemanha]] deveria ser mantida a qualquer custo, mesmo que tivessem que ignorar as constantes violações de Hitler a diversos [[tratados internacionais]].
O auge desta política deu-se na [[Acordo de Munique|Conferência de Munique]], de [[1938]], na qual o [[Primeiro-Ministro]] [[Reino Unido|britânico]] Neville Chamberlain aceitou as garantias oferecidas por Hitler para manter o equilíbrio europeu, sacrificando a [[Tchecoslováquia]] à Alemanha.
{{Quote2|''[[Paz para o nosso tempo]].''|Neville Chamberlain, em 30 de Setembro de 1938, sobre o Acordo de Munique.}}
▲[[Ficheiro:Czechoslovakia 1939.SVG|thumb|300px|
A [[invasão da Polônia]], em [[1939]], demonstrou o fracasso da política de apaziguamento, o que causou a derrota de Chamberlain num ''voto de censura'' ([[moção de censura]]) na [[Câmara dos Comuns]] contra [[Winston Churchill]] em [[1940]].
Diante da política [[Expansionismo|expansionista]] alemã, [[Inglaterra]] e [[França]] acreditaram em certo momento que a política de apaziguamento seria a única saída para impedir o avanço do [[socialismo]].▼
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A política de apaziguamento não foi bem sucedida porque a Inglaterra cedeu na [[Militarismo|militarização]] da Alemanha em descumprimento do [[Tratado de Versalhes]], cedeu à [[anexação]] da [[Áustria]] (''[[Anschluss]]''), à [[anexação]] dos [[Sudetos]] e quando invadiu, juntamente com a [[Rússia]], a [[Polônia]], foi a França que declarou guerra à Alemanha e só aí o [[Reino Unido]] foi obrigado intervir também. Em 1942, a esse respeito,
{{cquote|''Entre a desonra e a guerra, eles escolheram a desonra, e terão a guerra.''}}
{{Portal3|Europa|História|Política}}
[[Categoria:Década de 1920]]
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[[Categoria:História da Alemanha]]
[[Categoria:História do Reino Unido]]
[[Categoria:Período entre-guerras]]
[[Categoria:Segunda Guerra Mundial]]
▲Diante da política expansionista alemã, Inglaterra e França acreditaram em certo momento que a política de apaziguamento seria a única saída para impedir o avanço do socialismo.
▲A “política de apaziguamento” em relação à agressiva política expansionista de Hitler foi colocada em prática principalmente pela Inglaterra e França no episódio da anexação dos Sudetos, porque Inglaterra e França desejavam evitar um enfrentamento já que eram conhecidos os plano do führer para a conquista seu “espaço vital” no Leste Europeu. Inglaterra e França acreditaram que Hitler combateria a ascensão do comunismo soviético.
▲A política de apaziguamento não foi bem sucedida porque a Inglaterra cedeu na militarização da Alemanha em descumprimento do Tratado de Versalhes, cedeu à anexação da Áustria, à anexação dos Sudetos e quando invadiu, juntamente com a Rússia, a Polônia, foi a França que declarou guerra à Alemanha e só aí o Reino Unido foi obrigado intervir também. Em 1942, a esse respeito, Churchil profetizou: "Entre a desonra e a guerra, eles escolheram a desonra, e terão a guerra".
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